segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Bênção da Rendição Total



            Voltemos a Gênesis 39.1-6, onde lemos: “José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo Potifar que o Senhor era com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos, logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha. E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José; a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha confiado às mãos de José, tanto em casa como no campo. Potifar, tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava.”
            Se Deus abençoou aquele egípcio de forma tão maravilhosa por amor a José, será que não podemos dizer que, se entregarmos nossa vida nas mãos de Jesus, poderemos ter a certeza de que Deus abençoará tudo o que possuímos? Potifar confiou tudo o que tinha às mãos de José porque viu que o Senhor era come ele (v. 2). Tomando José como um tipo de Jesus, podemos render tudo a Jesus, porque vemos que o Senhor Deus é com ele. Podemos ter certeza disso. Se entregarmos tudo a Jesus, teremos a bênção de Deus em nossa vida interior e exterior, da mesma forma como Deus abençoou a casa e o campo de Potifar.
            E que bênçãos receberemos? Não há uma única resposta para essa pergunta, mas podemos ter certeza de uma coisa, se buscarmos ao Senhor Jesus e lhe entregarmos tudo, Deus abençoará tudo o que estiver nas mãos de Jesus. O Senhor fez prosperar nas mãos de José tudo o que ele fazia. De igual modo o Senhor fez, faz e fará com Jesus.
            Entretanto, podemos citar algumas bênçãos mencionadas nas Escrituras. Haverá bênção para nossa alma, pois ela diz: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Isaías 26.3). A perfeita paz e descanso encontram-se no confiar totalmente em Jesus. Isto não quer dizer que não teremos mais problemas e provações. Apenas significa que, em meio a todas elas, gozaremos da graciosa e poderosa presença de Jesus, para dar-nos consolo, auxílio e orientação.
            José foi vendido como escravo por seus irmãos, mas viu nisso a mão de deus e aceitou o fato. Jesus Cristo sofreu a traição de Judas, foi condenado por Caifás e entregue à crucificação por Pilatos, mas viu em tudo isso a vontade perfeita do Deus Pai e aceitou esses fatos. Entreguemos nossa vida e tudo que diz respeito a ela nas mãos de Jesus, sabendo que até mesmo os cabelos de nossa cabeça estão contados e que o Pai sabe até quando um deles cai ao chão.
            Lendo o livro de Jonas, percebemos que a mão de Deus estava em cada passo que o profeta dava. Foi Deus quem enviou a tempestade sobre o navio em que Jonas estava; foi ele quem mandou o grande peixe para engoli-lo e depois lança-lo na praia. Mais tarde, foi Deus quem enviou um vento oriental e o forte sol, o que o deixou desalentado. Também foi Deus quem fez brotar uma pequena árvore e, depois, enviou um verme para ferir a planta e o vento para secá-la rapidamente. Vemos, portanto, que todos os fatos que nos sucedem, todas as bênçãos e todas as dificuldades, vêm de Deus, em Cristo.
            Se nossa vida estiver nas mãos de Jesus, não precisamos nos preocupar com nada. Poderemos aceitar tranquilamente tudo o que acontecer em nossa vida, pois a mão de Deus está em cada acontecimento. É preciso que abramos os olhos para ver, os ouvidos para ouvir e o coração para confiar que a rendição total a Cristo é a melhor decisão que podemos tomar, o melhor caminho que podemos escolher e o melhor estilo de vida que podemos ter. Então, entreguemos tudo completamente ao Senhor Jesus!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dimensões da Rendição Total



            Voltemos a Gênesis 39.1-4, onde lemos: “José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo Potifar que o Senhor era com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos, logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.”
            No versículo 4, temos a seguinte informação: “e lhe passou às mãos tudo o que tinha.” O versículo 5 continua, “E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José; a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha confiado às mãos de José, tanto em casa como no campo.” E o versículo 6 completa, “Potifar, tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava.” Observe a repetição da expressão tudo o que tinha. O que isso significa? Significa que Potifar entregou tudo nas mãos de José. Designou-o como chefe dos outros escravos, e confiou todo o seu dinheiro e todos os seus bens. A escritura afirma que Potifar “de nada sabia, além do pão com que se alimentava.” A única coisa que Potifar fazia era sentar-se à mesa e alimentar-se. Isso é rendição total. Ele entregou absolutamente tudo nas mãos de José.
            Trazendo isso para nós. Já entregamos tudo nas mãos de Deus? Podemos dizer: “Eu, fulano de tal, confio tudo o que tenho às mãos de Deus, meu Senhor?” É provável que já tenhamos feito uma oração de consagração, dizendo, “Senhor Jesus, entrego a ti tudo o que tenho.” Talvez tenhamos feito isto mais de uma vez. Certamente, fomos sinceros nessa oração de consagração. Porém, talvez não tenhamos entendido todas as implicações de uma rendição total.
            Às vezes, quando fazemos esse tipo de rendição, não conseguimos colocar em prática a nossa intenção e, mais tarde, acabamos retomando uma ou outra coisa, até que finalmente nos esquecemos de nossa intenção original de rendição. Contudo, precisamos entregar tudo a Cristo. Precisamos entregar nosso coração, nossa mente, nosso corpo, nossos planos, nossos desejos, nossas vontades, nossas afeições, em uma palavra, tudo o que somos e temos. Precisamos dizer: “Senhor Jesus, entrego a ti, agora, todas as fibras do meu ser, todas as facetas da minha alma. Entrego a ti a afeição que tenho por meu pai, minha mãe, minha esposa, mês esposo, meus filhos, meus irmãos. Ensina-me a amar-te. Esse é meu único anseio. Quero entregar-te todo o meu coração, para que seja cheio do teu amor.” O Senhor aceitará tua entrega.
            Depois de entregarmos nosso coração, entreguemos nosso intelecto: cérebro, pensamentos, inteligência  e conhecimentos. Digamos ao Senhor Jesus: “Senhor, rendo a ti toda a minha capacidade intelectual, para que me ensines a pensar como devo, para que meus pensamentos estejam em ti e em teu reino.”
            Entregue, também, nossa vida exterior, nossa atuação na sociedade, nossa posição entre os homens, nossos amigos. Entreguemos, igualmente, nosso dinheiro, negócios, emprego e uso do tempo. Todas essas áreas de nossa vida devem ser entregues às mãos do Senhor Jesus.
            Não temos como saber antecipadamente quais bênçãos essa rendição total acarretará para nossa vida, mas não há dúvida de que elas virão. Observe as afirmações do texto: “o Senhor era com ele”, “tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos” e “o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José”.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Motivos Para a Rendição Total



            Voltemos a Gênesis 39.1-4, onde lemos: “José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo Potifar que o Senhor era com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos, logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.”
            O que levou Potifar a fazer o que fez. Quais motivos o levaram a colocar toda a sua casa nas mãos de José? A resposta é muito simples. Potifar era servo de Faraó, recebeu dele um cargo de confiança (comandante de sua guarda), e tinha de trabalhar para ele. É bem provável que não tivesse condições de olhar por sua própria casa. Seu tempo e sua atenção eram tomados pelo serviço a Faraó. Potifar tinha um dever para com ele, pois ocupava uma posição elevada. Assim, é possível que ele negligenciasse sua própria casa. É possível também que, no passado, tivesse empregado outros mordomos (escravos encarregados de supervisionar o trabalho dos outros), os quais não foram perfeitamente fieis e honestos. Então ele comprou outro escravo, como já havia feito antes. Mas esse escravo é diferente. Potifar percebeu nele algo que nunca vira antes. Havia algo de diferente com aquele homem. Ele tinha uma atitude de humildade; o servia com fidelidade e amor; e, além disso, prosperava, isto é, todo e qualquer trabalho colocado em suas mãos eram bem sucedido. Ponderando sobre a razão pela qual José era diferente, Potifar chegou à conclusão de que Deus, o Senhor, era com ele.
            É maravilhoso poder confiar nossos interesses a um homem com o qual Deus está. Aquele gentio entendeu isso, e diante das qualidades de José e da necessidade de um supervisor para sua casa, Potifar decidiu dar o cargo a José.
            Entretanto, será que esses dois motivos são suficientes para nos convencer a entregar tudo a Jesus e dizer: “Jesus será o Senhor de todo o meu ser”? A resposta passa por outra pergunta. Meu irmão ou minha irmã em que condições está a tua casa, tua vida espiritual, a habitação de Deus? Não é fato que, muitas vezes, ela se mostra parecida com a casa de Potifar, entregue a mordomos infiéis e desonestos, mal administrada? Ou como o antigo templo de Jerusalém, que fora profanado e transformado em uma casa de negócios, e depois em um covil de salteadores? Teu coração que, por direito deve ser a habitação de Jesus, às vezes, não fica cheio de pecado, trevas e tristeza? É possível que você já tenha se esforçado ao máximo, e já tenha recorrido a ajuda de outras pessoas também. Talvez tenha lançado mão de todos os recursos conhecidos para consertar isso, sem obter sucesso. Preciso te dizer, o mal só será sanado de fato quando aquele a quem você pertence entrar e for Senhor de tudo. Coloque Jesus como Senhor de teu coração e de todo teu ser, tal como Potifar colocou José como mordomo de toda sua casa e de tudo quanto tinha. Deixe que ele tome conta de teu mau gênio, de tuas afeições pessoais, de teus pensamentos, de todo o teu ser. Ele provará que merece essa confiança.
            Antes de José se tornar o mordomo, ele era um escravo comum e servia à casa de Potifar da mesma forma que os outros escravos. De igual forma, muitos crentes têm usado Jesus Cristo para obter bênçãos e auxílios da mesma forma como usam tudo no mundo. Eles usam seus pais, o pastor, o dinheiro e tudo o mais que o mundo pode oferecer para seu proveito próprio. Usam a Cristo da mesma forma. Isso não está certo. Somos a habitação dele; Cristo tem todo o direito de morar em nós e de ser o Senhor de nossas vidas. Você não quer fazer uma entrega total a ele, agora? Diga a Cristo: “Senhor Jesus, de agora em diante, tu és o Senhor de toda a minha vida”.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Rendição Total


            Lemos, em Gênesis 39.1-4, “José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo Potifar que o Senhor era com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos, logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.”
            Essa passagem contém um ensino objetivo, que ilustra muito bem o que Jesus Cristo deve ser para nós. José era escravo, mas Deus estava com ele de uma forma tão evidente que até mesmo seu senhor o notou. A Bíblia diz: “Vendo Potifar que o Senhor era com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos,... o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha”. Isto foi algo inusitado. José fora escravo, agora, era senhor. Potifar “o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha”.
            Convido você a pensar um pouco em como José se torna um tipo de Cristo. No meio evangélico, fala-se, às vezes, em se fazer uma rendição ou entrega total de nosso ser a Jesus Cristo. O que é certo. Nesse texto, temos uma bela ilustração desse fato. A princípio, José estava na casa de Potifar para servi-lo e ajudá-lo. E, visto que serviu bem, ele conquistou a confiança de seu senhor, a ponto de Potifar dizer: “Vou entregar a ele tudo o que possuo”.
            É exatamente isso que deve acontecer conosco. Muitas pessoas conhecem a Cristo, confiam nele e dizem que o amam, mas Jesus não é Senhor de tudo que possuem. Para muitas pessoas que se dizem crentes, Jesus é apenas uma espécie de auxiliar. Sempre que essas pessoas têm um problema, recorrem a ele; quando pecam, pedem-lhe perdão com base no seu precioso sangue; quando se veem em trevas da dúvida, clamam a ele. Porém, na maior parte do tempo, vivem segundo sua própria vontade, como se Jesus não existisse, e buscam recursos em si mesmos. Como é feliz a pessoa que diz: “Vou entregar tudo a Jesus!” Potifar, vendo que havia algo diferente em José e que o Senhor estava com ele, decidiu entregar toda a sua casa e seus bens nas mãos de José. Aqui temos uma ilustração de como devemos agir. Jesus não é apenas um auxiliar. Ele é diferente, o Senhor Deus está com ele. Devemos igualmente entregar tudo a ele.
            Existem muitas pessoas que já aceitaram Jesus como seu Salvador, mas nunca se renderam a ele como Senhor. Nunca fizeram uma absoluta e total rendição de tudo a ele. Se você, meu irmão ou minha irmã, deseja desfrutar de descanso perfeito, de gozo interminável e de capacidade para trabalhar para Deus, aprenda com esse egípcio como deve agir. Ele viu que Deus estava com José e disse: “Vou entregar minha casa e tudo que possuo a ele”. Aprenda e faça o mesmo. Entregue todo teu coração, vida e bens a Jesus, e o coloque como Senhor de tudo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Alegremo-nos!



            A Escritura ensina que uma das características do Senhor Deus é a alegria. Por exemplo, Sofonias 3.17 declara que o Senhor se regozija com alegria em seu povo; o Salmo 16.11 afirma que na presença do Senhor há plenitude de alegria; o Salmo 105.43 diz que o senhor Deus conduziu seu povo com alegria e com jubiloso canto; e Lucas 15.10 ensina que há júbilo no céu quando um pecador se arrepende.
            De igual modo, a Escritura ensina que o cristão deve ser alegre e alegrar-se. Por exemplo, em Gálatas 5.22 ela declara que a alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo na vida do salvo; em Neemias 8.10 ela afirma que a alegria do Senhor é a força do cristão; no Salmo 122.1 ela incita o cristão à alegria quando convidado para ir à Casa do Senhor; em Filipenses 4.4 ela convida o cristão a alegrar-se no Senhor; e Isaías 35.10 ela afirma que os remidos terão alegria eterna coroando suas cabeças.
            Apesar disso, nem sempre encontramos cristãos gozando da alegria no Senhor em todas as situações e circunstâncias da vida. Por vezes, nos deixamos tomar pela tristeza, pela apatia, pela dor e pelo sofrimento. Por vezes, deixamos que as circunstâncias da vida roubem de nós a alegria no Senhor. Por isso, devemos considerar as três afirmações abaixo.
            Alegrar-nos é uma questão de decisão. Alguém disse que “podemos estar certos de que a vida irá trazer-nos todos os tipos de sofrimentos de que talvez precisemos”. É verdade. Não podemos evitar o sofrimento. Por vezes, a tristeza e o sofrimento são instrumentos de Deus para o nosso bem. É evidente que não podemos fugir das provações. Não temos escolha, temos que passar por elas. Mas o que importa é qual atitude escolheremos ter em face das dificuldades. Não temos escolha no que diz respeito a sofrer um acidente, ser assaltado, perder o emprego, por exemplo, mas podemos resolver como vamos reagir diante desses problemas, se eles ocorrerem. E a maneira como reagimos diante do sofrimento irá determinar o tipo de pessoa que seremos. Cabe a nós a decisão quanto a qual atitude teremos. Para sermos fiéis a Cristo precisamos decidir nos alegrarmos no Senhor mesmo nos momentos mais difíceis. Observe o que o Apóstolo Paulo, depois de relatar algumas das dificuldades pelas quais passou, diz em 2 Coríntios 6.10: “entristecidos, mas sempre alegres”. Ele tomou a decisão de não deixar as dificuldades dominarem seu coração com a tristeza e com o desânimo, antes, ao contrário, decidiu alegrar-se no Senhor. (Leia também Filipenses 4.4 e 2 Coríntios 4.16-18.)
            Alegar-nos é um testemunho. A alegria é um ingrediente indispensável ao nosso testemunho perante o mundo. Diante de uma pessoa que sofre ou passa por privação, um humanista pode ser compassivo, um ateu pode praticar ação social e um muçulmano pode dar esmolas, mas somente um cristão pode dar alegria. Devido à ressurreição de Cristo, temos esperança e uma alegria que não pode ser disfarçada. Mateus registra que as mulheres que foram ao sepulcro, no início do primeiro dia da semana, a fim de embalsamar o corpo de Jesus, ao saberem que ele ressuscitara, retiraram-se apressadas “tomadas de medo e grande alegria” e correram para anunciar o fato aos discípulos (28.8). A ressurreição de Cristo é uma alegria de proporções cósmicas, e a igreja tem o privilégio de anunciá-la ao mundo.
            Alegrar-nos é uma terapia. Ouvimos, nos últimos anos, muitas pessoas falarem dos efeitos nocivos da amargura, da ira e da rejeição. A própria Bíblia afirma: “Mas o espírito abatido faz secar os ossos”, entretanto, ela também afirma: “O coração alegre é bom remédio” (Provérbios 17.22). A alegria de Deus em nós é remédio, é medicina para todo o nosso ser, que se manifesta em alento espiritual, saúde mental e resistência física. Considere as seguintes declarações da Escritura: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate” (Provérbios 15.13); “O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos” (Provérbios 15.30).
            Portanto, alegremo-nos sempre no Senhor; outra vez digo: alegremo-nos!