Havia
um seriado na televisão brasileira, Perdidos no Espaço, onde um robô emitia um
aviso toda vez que os tripulantes da nave espacial se encontravam em perigo.
Ele dizia: “Alerta! Perigo! Perigo!” Assim deveríamos nós também agir em
relação às pessoas que nos cercam. Elas se encontram em perigo e precisamos
avisá-las.
A
segunda motivação para cumprirmos a missão que o Senhor Jesus nos confiou é: A
situação de perigo em que os homens se encontram. A Escritura afirma que “Deus
fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Eclesiastes 7.29). O
Senhor Deus criou o ser humano perfeito e santo e o colocou para habitar num
ambiente santo e perfeito, entretanto, o ser humano não manteve sua santidade e
perfeição originais, desobedeceu a Deus, pecou contra ele, se meteu em muitas
astúcias e, assim, colocou-se numa situação de perigo. Pois o pecado contra
Deus sempre traz conseqüências.
O ser humano
está condenado à morte. O Senhor avisou ao homem que morreria caso
desobedecesse a sua ordem (Gênesis 2.16-17), pois o “salário do pecado é a
morte (Romanos 6.23). Apesar da advertência o ser humano pecou e,
conseqüentemente, foi condenado à morte.
O
ser humano está sujeito à vingança de Deus. Visto que o pecado é ofensivo a
Deus e que a vingança lhe pertence, o Senhor a executará. A Escritura afirma,
em Deuteronômio 32.35, que no tempo determinado por Deus, tempo esse que está
perto e se apressa em chegar, o Senhor exercerá sua vingança contra aqueles que
o ofendem com seus pecados.
O
ser humano foi colocado por Deus num lugar escorregadio. No Salmo 73.18-19, a
Escritura declara que Deus coloca os homens numa situação de perigo (lugares
escorregadios), os faz cair na destruição e faz isso repentinamente.
Portanto,
os homens – cônjuges, parentes, amigos, vizinhos, conhecidos, desconhecidos
etc. – se encontram numa situação de grave perigo. Cabe a nós dizer-lhes: “Alerta!
Perigo!”. O Senhor Jesus Cristo comissionou sua Igreja – os salvos, aqueles que
crêem nele, portanto, nós – a ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda
criatura (Marcos 16.15), ou a proclamar as virtudes daquele que nos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pedro 2.9-10).
Não
sejamos desobedientes à comissão. Saiamos ao encontro das pessoas falando-lhes
do amor de Deus por elas e da grave situação de perigo em que se encontram.