“E tudo quanto pedirdes em meu
nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14.13-14).
Nós, que pertencemos ao Senhor, temos um grande convite
para abrir completamente nosso coração diante dele em oração humilde e
dependente. Pois a Escritura diz: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo;
derramai perante ele o vosso coração” (Salmo 62.8). Também temos uma grande
necessidade de falar com ele, “porque sem mim nada podeis fazer” (João 15.5c).
Igualmente temos grandes promessas de resposta à oração; visto que o Senhor
diz: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, [...] Se me pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14.13-14).
Quando
o povo de Deus não ora, ele não recebe do Senhor tudo o que ele deseja dar-lhe.
Observe o que a Escritura diz: “Nada tendes, porque não pedis” (Tiago 4.2b) Às
vezes, os filhos de Deus oram, mas eles nada recebem do Senhor, como está
escrito, “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos
prazeres” (Tiago 4.3). Suas orações estão baseadas em sua própria vontade e
interesses. A verdadeira oração deve estar baseada na vontade de Deus, visto
que está escrito: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que
ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os
pedidos que lhe temos feito (1 João 5.14-15).
Nessa
conjuntura, as Escrituras são vitais em nossa vida diária de oração. A Palavra
de Deus nos dirige para orar de acordo com a vontade de Deus. Preste atenção ao
que a Bíblia diz, “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem
em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.7). A medida que
permanecermos em (dependendo de) Cristo, desejaremos que sua Palavra tenha
plena influência em nossas vidas. A medida que somos envolvidos de forma
consistente por sua Palavra, as Escrituras moldam nosso pensamento e nosso
desejo. Consequentemente, pedimos o que o Senhor nos ensina a desejar. Nesse
belo ambiente bíblico, ele promete dar-nos o que pedirmos.
Tudo
isso descreve a essência do orar em nome de Jesus. Orar em nome de Jesus não é
simplesmente uma forma de expressão com a qual concluímos nossas orações. Quer
verbalizemos esta frase ou não, ela diz respeito a orar como Jesus oraria
(sempre preocupado com a vontade de seu Pai). Ela diz respeito a orar com base
em tudo quanto a Palavra nos ensina acerca da pessoa e obra do Senhor Jesus a
nosso favor. Aqueles que oram deste modo, desfrutam da certeza dessas grandes
promessas de resposta às orações, e veem glória sendo dada a Deus. Como está
escrito: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai
seja glorificado no Filho” (João 14.13).
Assim, em oração, rendamos graças
por essas grandes promessas de resposta à oração; supliquemos que o Senhor
Jesus nos ensine a orar em seu nome; supliquemos que ele molde nossa oração por
meio de tudo o que sua Palavra revela acerca da sua vontade e da sua obra a
nosso favor.