domingo, 26 de outubro de 2014

Jesus Cumpriu a Lei

            Conhecemos as exigências da santa e justa Lei de Deus. Sabemos que a Lei não nos capacita para cumpri-la. Sabemos, também, que ela nos convence de nossa rebeldia e que ela nos leva a Cristo. Temos ciência, igualmente, de nossa incapacidade em cumprir as exigências da Lei e de nossa responsabilidade em fazê-lo. Como resolver esse problema? Devo cumprir a Lei, mas não sou capaz de fazê-lo. Estou condenado para sempre, sem qualquer esperança?
Em resposta a essa pergunta, a Escritura diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mateus 5.17). O padrão da Lei de Deus é infinitamente alto e sublime: “seja santo, ame, seja perfeito”. Isto ocorre porque a Lei reflete o próprio caráter de Deus. À luz disso podemos perguntar se há algum caminho para que a Lei seja cumprida. Como as justas exigências da Lei podem ser cumpridas em nossas vidas? A resposta a esta pergunta vital está contida na verdade de que Jesus veio para cumprir a Lei.
            Pense em quão abrangente foi o cumprimento da Lei por parte de Jesus. Ele cumpriu a Lei em sua vida, tornando-se nosso exemplo. A Escritura declara enfaticamente que Jesus foi “obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.8); que Jesus “não conheceu pecado” (2 Coríntios 5.21). Quando Jesus viveu neste mundo, ele nos mostrou o que a vida poderia ser se alguém pudesse sempre e de todos os modos viver à altura dos padrões celestiais de Deus. O testemunho de Jesus era: “E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (João 8.29).
            Além disso, ele cumpriu a Lei em sua morte, tornando-se nosso sacrifício substitutivo. A Lei inclui uma punição pela violação, e esta punição é a morte. “Eis que todas as almas são minhas: como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4). “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23a). A morte era a sentença que pairava sobre nossas cabeças. Porém, como poderíamos ser salvos se devíamos morrer? Jesus, por amor, morreu em nosso lugar para sofrer a punição que era nossa. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Ele morreu a nossa morte para que possamos viver a sua vida.
            Mais ainda, ele deseja cumprir a Lei agora em nossa experiência diária, sendo nossa vida. “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Colossenses 3.4). Cristo, que é a nossa vida, deseja viver em e através das vidas de seus discípulos, enquanto colocamos nossa fé nele. “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19-20).
            Sim, Jesus cumpre a Lei abrangentemente! Ele a cumpriu em sua vida, obedecendo a Lei de Deus em todos os seus aspectos. Ele a cumpriu em sua morte, sofrendo a merecida punição pelo pecado. Ele deseja continuar cumprindo a Lei de Deus na e por meio da vida de seus discípulos.
            Rendamos graças a Deus por sua maravilhosa graça, pela completa provisão concedida por sua graça. Por meio da obra de Jesus, nosso Senhor, a Lei foi cumprida. Todas as suas santas exigências foram satisfeitas a nosso favor. Nossa falha em obedecer a Lei foi plenamente coberta por sua graça. Rendamos graças ao Senhor Jesus Cristo, por ter ele sofrido a punição pelos pecados em nosso lugar. Oremos, suplicando que ele opere em nós o querer e o efetuar crescer na vida justa e santa que ele viveu, e que a Lei descreve, a qual se encontra disponível a nós por sua graça. Olhemos para Jesus, busquemos nele a capacitação e deixemos que ele viva sua vida em nós e por nosso intermédio. Deixemos que ele habite em nosso coração e mude nossas atitudes, palavras, relacionamentos e ações.