sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Jesus, o exemplo máximo dos resultados da fé

           “O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos. O Senhor Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me retraí. Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam. Porque o Senhor Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado” (Isaías 50.4-7).

            Em nossas meditações anteriores sobre versículos proféticos, vimos que o prometido Servo do Senhor empreenderia sua missão messiânica por meio da fé em seu Pai celestial. Observe o que a Escritura diz: “o meu Deus é a minha força” (Isaías 49.5c). Os versículos de nossa meditação anterior descrevem o Senhor Jesus como o exemplo máximo de fé. Agora, uma passagem profética correspondente revela as consequências abençoadas da confiança no Senhor. Nela, vemos Jesus como o exemplo máximo dos resultados da fé.

            Uma vez mais, os participantes proféticos são o Messias e seu Pai celestial. As confissões de Jesus, de confiança no Pai, abrangem as seguintes declarações proféticas: “O Senhor Deus me deu língua de eruditos” (Isaías 50.4a). Jesus Cristo foi “disciplinado” dia a dia pelo Pai, o qual certamente fez uso de seus pais terrenos piedosos, pelo menos em parte). “O Senhor Deus me abriu os ouvidos” (Isaías 50.5a). Estas coisas equiparam o Senhor Jesus para ministrar a vidas cansadas e sobrecarregadas. Como está escrito: “para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado” (Isaías 50.4b). De fato, as pessoas ficaram impressionadas com a maneira de Jesus fala; pois está escrito: “Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?” (Lucas 4.22).

            Visto que Jesus confiava no Pai, ele também estava preparado para enfrentar as dificuldades que lhe sobrevinham. Como está escrito: “Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto dos que me afrontavam e me cuspiam” (Isaías 50.6). Ao se aproximar da cruz, essa parte da profecia sobre Jesus se cumpriu; bem como a capacitação para enfrenta-las foram encontradas mediante a dependência no Pai. Observe o que a Escritura diz: “Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo> Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mateus 26.67-68). Embora ele soubesse que todas essas coisas o aguardavam entes de vir para Jerusalém, na última semana, ele colocou sua confiança no seu Pai celestial; como está escrito: “Porque o Senhor Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado” (Isaías 50.7). O Pai o socorreu. Ele avançou resolutamente na direção do cumprimento da sua obra de redenção, a ser realizada na cruz. Como a Escritura declara: “E aconteceu que, ao se cumprirem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém” (Lucas 9.51). Essas são os maravilhosos resultados da fé.

            Colocando-nos em oração diante de nosso Pai celestial, compreendendo que seu Filho, nosso Salvador, foi preparado, fortalecido, sustentado e usado por meio da fé, reconheçamos nossa necessidade de experimentar em nossa própria vida esses mesmos resultados abençoados da confiança em Deus; supliquemos que ele desenvolva e aumente nossa fé, mais e mais, para a sua glória e serviço.