segunda-feira, 18 de novembro de 2019

O Espírito prometido para glorificar a Jesus

            “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13-14). “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Coríntios 2.12).
            O ministério prometido do Espírito Santo envolve sua ação de guiar-nos a todas as verdades da Palavra de Deus. Como está escrito: “Quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (João 16.13). Visto que o Espírito Santo está cumprindo essa promessa, ele deseja, de modo especial, revelar a verdade de Deus de maneira que glorificará ao Senhor Jesus Cristo. Pois a Escritura diz: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.14). O desejo do Espírito Santo é produzir glória e honra, não para si mesmo, mas para o Senhor Jesus Cristo. Observe o que a Escritura afirma, “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (João 15.16).
            Uma das primeiras maneiras do Espírito glorificar a Jesus é revelar a nós (e produzir em nós crescente conhecimento experimental) as graciosas riquezas celestiais que são nossas em Cristo. Visto que está escrito: “ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Coríntios 2.12). Essa é a linguagem da graça, “gratuitamente nos foi dado”. As maravilhas da graça de Deus são derramadas livre e gratuitamente. Observe as seguintes afirmações da Escritura: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.24); “Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Efésios 1.6). O que os seres humanos merecem (e merecem por causa de seu próprio pecado e ofensas) é julgamento. Contudo, Cristo provê por sua conta (sua morte por nós) o remédio gratuito da vida eterna. Como está escrito: “Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos” (Romanos 5.15); e “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).
            Essas coisas da vida eterna dadas gratuitamente incluem muito mais do que o precioso dom do perdão. Note o que a Escritura declara: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas” (Romanos 8.32). Podemos beber gratuitamente desse rio de bênçãos (que inclui paz, esperança, frutos, dádivas, vitória e etc.) o tempo todo – e até mesmo por toda a eternidade. Porque está escrito: “Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida” (Apocalipse 21.6). E “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22.17).
            Por isso, em oração, digamos ao Senhor Jesus que essas coisas dadas gratuitamente por Deus, reveladas a nós por seu Espírito por meio de sua Palavra, nos fazem glorifica-lo grandemente; e supliquemos que ele nos ensine a beber gratuitamente dessas riquezas mais e mais, mediante a humilde dependência.