segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Justiça por meio da Justificação em Cristo

            A Escritura nos ensina que não cumprimos a Lei de Deus representados em Adão, nosso representante federal, e que não conseguimos cumprir a Lei de Deus em nossa própria vida atual; portanto, somos pecadores e estamos condenados à morte (Romanos 6.23). Ela nos ensina, também, que a Lei de Deus é como um aio que nos conduz a Cristo, a fim de aprendermos dele como obedecer a Lei. A Bíblia nos ensina, ainda, que Jesus Cristo cumpriu toda a Lei de Deus, mediante uma obediência ativa e passiva.
Agora, a Escritura nos ensina que a justiça de Cristo é atribuída àqueles que creem nele e, desse modo, somos feitos cumpridores da Lei. Ela diz: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3.21-24).
            A maneira básica pela qual Jesus cumpre a Lei de Deus por nós é ao justificar-nos “gratuitamente, por sua graça”. Ele faz isto ao oferecer-nos “a justiça de Deus mediante a fé”, isto é, a justificação ou o ato de Deus nos declarar justos aos seus olhos, é recebida quando cremos em Jesus Cristo e em sua obra redentora (Romanos 5.1).
            No evangelho de Jesus Cristo, a justiça de Deus que se manifestou sem lei, isto é, no que diz respeito a nós, a justiça de Deus é uma manifestação da sua graça. Essa é a mesma justiça sobre a qual a Lei fala, isto é, ela é “testemunhada pela Lei”. Contudo, a justiça é um padrão impossível de ser alcançado na Lei. No evangelho, entretanto, é um presente gracioso, o qual é oferecido ao homem morto em seu pecado.
            Este presente de justiça está disponível a todo aquele que crê, a todos que colocam sua confiança unicamente no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Este presente, é claro, é gratuito para seus recebedores. Todavia, ele se tornou disponível a grande custo ao doador. Este presente custou ao Pai seu único Filho. Este presente custou ao Filho sua própria vida, quando ele pagou o preço de redenção para comprar-nos do mercado da escravidão do pecado e da morte.
            Cada ser humano precisa que este preço de redenção seja pago em seu favor. “Porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Agora, para todo aquele que crê no Senhor Jesus, a justiça de Deus é imputada a ele, isto é, é creditada como um presente em sua conta celestial, pois Deus declara como justo aos seus olhos todo aquele que confia em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor. Dessa forma, o Senhor Deus nos justifica “gratuitamente, por sua graça”. O Senhor nos declara justos em virtude do que ele nos dá “a justiça de Deus mediante a fé” (Efésios 2.8-9).
            Sejamos gratos a Deus porque sua mensagem de justiça não veio somente por meio da Lei, pois, de outra forma, estaríamos condenados para sempre. Sejamos gratos a Deus por falar-nos de sua justiça mediante o glorioso evangelho da graça, pois agora somos justos aos seus olhos por meio da fé em seu Filho Jesus Cristo. Lembremo-nos de que a justiça que precisamos para a santificação diária também vem de Jesus, mediante esta mesma graça e do mesmo tipo de confiança. Alegremo-nos com esta boa nova, a boa nova do evangelho, e exaltemos o nome de Deus por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor.