sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Moisés apontando para o Senhor com relação a batalha

             “Quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-lhe-á: Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegueis à peleja contra os vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não tremais, nem vos aterrorizareis diante deles, pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar” (Deuteronômio 20.2-4).

            Moisés é outro exemplo dentre aqueles que viveram pela graça no Antigo Testamento. Ele sabia da necessidade de depender da suficiência de Deus, em vez de depender dos recursos inadequados do homem. Uma ilustração disto é vista quando ele leva Israel a olhar para o Senhor com relação a batalha.

            Quando os filhos de Israel entrassem na Terra prometida, inúmeras batalhas seriam colocadas diante deles. Essas batalhas eram inevitáveis, visto que as nações ímpias tinham se estabelecido e estavam entrincheiradas na terra. Observe o que o Senhor diz a esse respeito: “Não é por causa da tua justiça, nem pela retitude do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas nações o Senhor, teu Deus, as lança de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Deuteronômio 9.5). Assim, a história de Israel documenta uma batalha após a outra.

            Moisés anunciou a verdade que o povo do Senhor precisa ouvir a medida que a batalha se aproxima. Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegueis à peleja contra os vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não tremais, nem vos aterrorizareis diante deles, pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar” (Deuteronômio 20.3-4). Frequentemente, quando ocorre a batalha, os inimigos parecem invencíveis. A Escritura adverte sobre esse sentimento, dizendo, “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu” (Deuteronômio 20.1). A tentação natural é desfalecer, ter medo, tremer e ficar aterrorizado. Outra tentação é tentar medir forças com o inimigo, cavalo por cavalo, carro por carro. As Escrituras advertem sobre a inutilidade de voltar-se para os recursos terrenos. Pois está escrito: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao senhor!” (Isaías 31.1).

            Moisés sabia que o povo de Deus precisava ser lembrado de que o Senhor deseja ser nossa esperança. Quando devemos enfrentar as batalhas da vida, o Senhor nos acompanha. Como está escrito: “pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar” (Deuteronômio 20.4). Ele está conosco não apenas para nos confortar, mas também para batalhar por nós, em nosso favor. Observe atentamente o que a Escritura afirma: “O Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos”. O Senhor pode lutar em favor de seu povo em uma variedade ilimitada de modos. Ele pode mudar o coração daqueles que se opõem a nós. Ele pode levar os planos dos inimigos ao fracasso total. Ele pode fazer os inimigos caírem nas próprias armadilhas de seus planos malévolos. Ele pode fazer nossos inimigos retrocederem e devorarem-se uns aos outros. Ele pode salvar-nos de modo eficaz por meio de qualquer caminho que escolher.

            Por isso, em oração diante do Senhor, nosso Defensor, reconheçamos que enfrentamos muitas batalhas que nos deixam intimidados e aterrorizados; reconheçamos que, algumas vezes, nossa esperança é colocada sobre nossas próprias estratégias terrenas ou na ajuda que o homem pode oferecer; tomemos a decisão de olhar novamente para o Senhor, para sua promessa de estar conosco, de batalhar por nós e de nos salvar por meio do caminho que ele escolher.