“Porque
a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade
e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos
vivido no mundo e mais especialmente para convosco” (2 Coríntios 1.12).
O
Senhor Deus não apenas deseja que nossas vidas sejam caracterizadas por
sinceridade piedosa para com sua Palavra, ele tem o propósito de caracterizar
nossas vidas com sinceridade piedosa em geral. Observe o que a Escritura diz,
“com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça
divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco”. A medida que
o apóstolo Paulo e sua equipe missionária evangelizavam o mundo conhecido da
época, e a medida que ministravam entre as igrejas, eles agiam em ambas as
arenas com sincera e genuína semelhança a Cristo.
O
mundo está cheio de aspiração e atenção para com a aparência exterior. Muitos
dentro da Igreja do Senhor têm se rendido às tentações nessa direção. Nossa carne,
nossa natureza pecaminosa, é incitada a desenvolver uma imagem exterior que não
combina com o que somos em nosso interior. Jesus repreendeu os líderes
religiosos de seus dias por esta atitude; ele disse: “Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar,
fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo” (Mateus
23.14). Estes homens estavam, na verdade, tirando vantagem das viúvas
desamparadas. Todavia, em público, eles se colocavam em pé e faziam longas
orações, na esperança de serem considerados como piedosos aos olhos do povo.
A
hipocrisia desses homens não era apenas uma questão de observação,
comportamento contraditório, mas a própria essência de seu ser era
drasticamente diferente do que eles aparentavam ser exteriormente. Atente para
as palavras do Senhor, “Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para
que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se
mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda
imundícia” (Mateus 23.26-27).
Nosso
Senhor e Salvador ama a sinceridade e odeia a hipocrisia. No entanto, é
necessária uma atuação da graça de Deus para produzir a sinceridade que Deus
deseja; pois a Escritura diz: “com santidade e sinceridade de Deus, não com
sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo”. A ingenuidade
humana não pode produzir a genuinidade que Deus deseja ver em nossas vidas. A
graça de Deus é o único recurso suficiente para produzir essa piedade
característica de vida. A graça de Deus atua dentro de nossos corações, onde a
verdadeira sinceridade deve ser formada. Atente para as palavras do Salvador:
“Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu
exterior fique limpo!” (Mateus 23.26).
Por isso, colocando-nos
humildemente diante de nosso Senhor, expressemos nosso desejo de não sermos
hipócritas; roguemos que ele atue nas profundezas do nosso coração, por sua
poderosa graça, a fim de criar em nós a sinceridade piedosa que agrada ao Deus
Pai.