sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O Senhor promete novo céu e nova terra

            “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.9-13).
            Em nossa meditação anterior, consideramos a promessa de Jesus de voltar para buscar seu povo. O Senhor disse, “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (João 14.3). Muitos séculos já passaram, e essa promessa ainda não foi cumprida. Consequentemente, alguns se sentem inclinados a zombar dessa promessa. As Escrituras nos têm preparado para esta eventualidade ao nos dar outra promessa, a saber, “tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa de sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2 Pedro 3.3-4). Todavia, nós que cremos nas promessas de Deus, estamos convencidos de que ele manterá sua palavra e voltará para nos buscar. Quando ele voltar, ele cumprirá outra promessa também, a promessa da existência de um novo céu e uma nova terra. Pois está escrito, Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.13).
            Acerca da demora do Senhor em seu retorno, duas percepções são oferecidas aqui. A primeira diz respeito à compaixão e paciência de Deus ao conceder mais oportunidade para as pessoas se arrependerem e não perecerem. Observe o que as Escrituras dizem: “Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3.9). A segunda percepção diz respeito à perspectiva de Deus sobre o tempo. Para nosso Senhor eterno, é como se a promessa de sua volta tenha sido feita apenas dois dias atrás. Observe, mais uma vez, a declaração da Escritura, “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2 Pedro 3.8). Ou seja, O Senhor Deus não está sujeito ao tempo, como nós estamos, pois ele é o Senhor do Tempo.
            Entretanto, algum dia, o Senhor cumprirá sua promessa de voltar para nos buscar. Nesse dia, virá uma nova e eterna realidade. Por isso a Escritura afirma: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.13). É prazeroso considerar sobre essa futura realidade, uma realidade nova e eterna. E isso nos leva a observar as palavras do apóstolo João, quando ele diz: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhe enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21.1-4).
            Por isso, em humilde oração, coloquemo-nos diante de nosso amado Deus e expressemos nossa espera ansiosa por sua volta, nossa alegria e regozijo por aquele lugar que ele está preparando para nós (um lugar de justiça, alegria e paz), mas, acima de tudo, nossa gratidão pela habitação antecipada em sua presença agora, e pela habitação em sua presença visível para todo o sempre.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O Senhor promete voltar para nos buscar

            “Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (João 14.1-3).
            Essa promessa que Jesus fez de voltar para buscar seus seguidores foi proferida para trazer conforto celestial. Quanto conforto há para nós, neste mundo desanimador, saber que Jesus voltará para todos nós que o seguimos durante nosso tempo na terra.
            Quando o Senhor Jesus proferiu essas palavras, ele deixaria seus discípulos em breve. Ele sabia que a cruz, a ressurreição e sua ascensão estavam próximas. Quando ele falou de sua partida, os discípulos ficaram perturbados, por isso o Senhor lhes disse: “Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim” (João 14.1). Um dos propósitos de sua partida era preparar um lar celestial para aqueles que creem nele. É isto que está escrito, “Pois vou preparar-vos lugar” (João 14.2c). A seguir, a promessa trás o conforto final de Jesus, “voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (João 14.3).
            Após sua morte expiatória e ressurreição vitoriosa, o Senhor instruiu seus discípulos por um breve período sobre as questões de seu reino. Então, chegou o tempo de partir. A Escritura registra, “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos” (Atos 1.9). O olhar dos discípulos permaneceu fixo naquele que amavam; como está escrito, “e, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia” (Atos 1.10a). Então, mensageiros angélicos repetiram a promessa de sua volta, dizendo, “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1.11). Que esperança foi despertada em seus corações ansiosos.
            Por toda a história da igreja, corações amorosos têm desejado o retorno do Senhor Jesus Cristo. Os apóstolos foram inspirados pelo Espírito de Deus para trazer a todos nós as promessas confortadoras da sua volta. Observe o que o Espírito diz por meios deles, por exemplo, “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.16-17). Essa é a esperança prometida pela qual devemos viver dia a dia, “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13).
            Portanto, em oração, rendamos graças por encontrarmos doce conforto na promessa de voltar para nos buscar, feita por Jesus; desejando vê-lo face a face, supliquemos que nos prepare para esse encontro; e, alegrando-nos na esperança de estar com ele para sempre, roguemos: Vem, Senhor Jesus!