sexta-feira, 1 de março de 2019

Promessas permissíveis a Deus


“Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte. Invoco ao Senhor, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos” (Salmo 18.1-3).
            As Escrituras são completamente claras. A obra de Deus em nossa vida depende de suas promessas feitas a nós, não de nossas promessas feitas a ele. Contudo, isto não significa que somos proibidos de expressar nosso amor e devoção a Deus por meio de promessas feitas a ele. Nesse rico testemunho, que brota do coração de Davi, ele faz duas importantes promessas ao Senhor: “Eu te amo, ó Senhor” e “Invoco ao Senhor”. A medida que examinarmos o que acompanha essas promessas, veremos os tipos de promessas que o senhor permite que façamos a ele.
            Amar ao Senhor Deus é a essência de nosso relacionamento com o Senhor. Observe o que a Escritura diz: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22.37). Nosso amor pelo Senhor é em resposta ao seu grande amor por nós; como está escrito: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19). A muito tempo atrás, o Senhor prometeu que estaria disposto a trabalhar no coração do seu povo, a fim de que este o amasse de modo apropriado. Ele prometeu, “O Senhor, teu Deus, cincuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas” (Deuteronômio 30.6). O contexto da promessa de Davi de amarão Senhor indica que ele entendeu esta promessa do Senhor. Davi disse: “Eu te amo, ó Senhor, força minha”. Deus era o único em quem Davi confiava para dar-lhe a força que necessitava para caminhar em um relacionamento amoroso com o Senhor.
            A medida que crescemos na consciência do amor de Deus por nós, aprendemos a invoca-lo a fim de sermos libertos nos tempos de dificuldade. Observe as palavras de Davi: “Invoco o Senhor, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos” (Salmo 18.3). Davi promete invocar a Deus no meio das dificuldades com base no caráter digno de louvor do Senhor. Davi invocou o Senhor muitas vezes antes, e ele foi liberto pelo Senhor. Davi veio a conhecer o Senhor, por experiência, como seu poderoso libertador. Ele diz: “O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte” (Salmo 18.2).
            Como observado anteriormente, nas promessas feitas por Israel de obedecer a Lei de Deus, Israel dependeu dele mesmo. Nas promessas feitas por Davi de amar a Deus e de invoca-lo nas ocasiões de dificuldade, Davi coloca sua dependência no caráter e na habilidade de Deus.
            Por isso, colocando-nos em oração diante de nosso Senhor amoroso e remidor, reconheçamos que nosso amor por ele é, de fato, o resultado da obra de seu amor em nosso coração; reconheçamos que, semelhantemente, nossa invocação por seu auxílio está fundamentada nas fieis libertações realizadas por Deus no passado; reconheçamos que o Senhor é nosso Deus, nossa força, aquele em quem confiamos.