terça-feira, 16 de outubro de 2018

Uma intimidade superior sob a graça


            “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” (Hebreus 9.1-3). “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus” (Hebreus 10.19-21).
            Outro aspecto superior da graça é a provisão de intimidade superior à que a Lei podia fornecer. A antiga aliança da Lei trazia muitos sacerdotes para dentro do Santo Lugar (o santuário), mas apenas um para dentro do Santo dos Santos (o lugar santíssimo). A nova aliança traz todo que crê para dentro do Santo dos Santos, diariamente!
            Sob as linhas de direção da Lei, havia um tabernáculo terreno, onde o povo de Deus podia se aproximar dele. Note o que a Escritura diz: “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre” (Hebreus 9.1). Os lugares de crescente intimidade com Deus eram as duas câmaras interiores, o Lugar Santo e o Santo dos Santos. O Lugar Santo possuía importante “mobília espiritual”, a qual representava várias realidades espirituais acerca do relacionamento do povo com Deus. Observe: “Foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candelabro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar”. Nessa câmara, um número específico de sacerdotes podia entrar a cada dia. Eles deviam se ocupar do serviço ao Senhor (acendendo as lâmpadas, colocando o pão e queimando o incenso). Contudo, eles eram separados da presença mais íntima do Senhor pelo véu que impedia o acesso ao Santo dos Santos.
            Atrás daquele véu de separação estava o local de maior intimidade com Deus, pois é dito: “por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” (Hebreus 9.3). Ali estava a arca da aliança com as tábuas da Lei e outros itens, como está escrito: “ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança” (Hebreus 9.4). Em cima da arca estava o propiciatório, onde a brilhante glória da presença pessoal de Deus era vista. Aqui, o sangue era aspergido, o que permitia ao homem pecador ter comunhão com o Deus santo; como está escrito: s sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório” (Hebreus 9.5). Todavia, a severa restrição da Lei é vista no fato de que apenas um homem podia entrar naquela intimidade, e somente uma vez por ano, como é dito: “mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo” (Hebreus 9.7). Agora, cada servo da nova aliança da graça pode, diariamente, desfrutar pela fé dessa presença íntima do Senhor! Note a afirmação da Escritura: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus” (Hebreus 10.19-20).
            Por isso, coloquemo-nos de joelhos diante de nosso Senhor, Deus de santidade, louvando-o pelo novo e vivo caminho da graça, o qual oferece tal intimidade com ele; suplicando, em humilde fé, que ele nos permita conhecer sua presença dia a dia, por meio do sangue de Jesus.