“Ora, a primeira aliança também
tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. Com efeito, foi
preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a
mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; por trás do segundo véu,
se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” (Hebreus 9.1-3).
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue
de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela
sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus” (Hebreus 10.19-21).
Outro aspecto superior da graça é a
provisão de intimidade superior à que a Lei podia fornecer. A antiga aliança da
Lei trazia muitos sacerdotes para dentro do Santo Lugar (o santuário), mas
apenas um para dentro do Santo dos Santos (o lugar santíssimo). A nova aliança
traz todo que crê para dentro do Santo dos Santos, diariamente!
Sob as linhas de direção da Lei,
havia um tabernáculo terreno, onde o povo de Deus podia se aproximar dele. Note
o que a Escritura diz: “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de
serviço sagrado e o seu santuário terrestre” (Hebreus 9.1). Os lugares de
crescente intimidade com Deus eram as duas câmaras interiores, o Lugar Santo e
o Santo dos Santos. O Lugar Santo possuía importante “mobília espiritual”, a
qual representava várias realidades espirituais acerca do relacionamento do
povo com Deus. Observe: “Foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde
estavam o candelabro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo
Lugar”. Nessa câmara, um número específico de sacerdotes podia entrar a cada
dia. Eles deviam se ocupar do serviço ao Senhor (acendendo as lâmpadas,
colocando o pão e queimando o incenso). Contudo, eles eram separados da
presença mais íntima do Senhor pelo véu que impedia o acesso ao Santo dos
Santos.
Atrás daquele véu de separação
estava o local de maior intimidade com Deus, pois é dito: “por trás do segundo
véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” (Hebreus
9.3). Ali estava a arca da aliança com as tábuas da Lei e outros itens, como
está escrito: “ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da
aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o
maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança” (Hebreus 9.4).
Em cima da arca estava o propiciatório, onde a brilhante glória da presença
pessoal de Deus era vista. Aqui, o sangue era aspergido, o que permitia ao homem
pecador ter comunhão com o Deus santo; como está escrito: s sobre ela, os
querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório” (Hebreus
9.5). Todavia, a severa restrição da Lei é vista no fato de que apenas um homem
podia entrar naquela intimidade, e somente uma vez por ano, como é dito: “mas,
no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que
oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo” (Hebreus 9.7). Agora,
cada servo da nova aliança da graça pode, diariamente, desfrutar pela fé dessa
presença íntima do Senhor! Note a afirmação da Escritura: “Tendo, pois, irmãos,
intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e
vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo
grande sacerdote sobre a casa de Deus” (Hebreus 10.19-20).
Por isso,
coloquemo-nos de joelhos diante de nosso Senhor, Deus de santidade, louvando-o
pelo novo e vivo caminho da graça, o qual oferece tal intimidade com ele;
suplicando, em humilde fé, que ele nos permita conhecer sua presença dia a dia,
por meio do sangue de Jesus.