“Ora, o Deus da Paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso
Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos
aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que
é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o
sempre. Amém!” (Hebreus 13.20-21)
Façamos mais uma visita às tremendas
palavras em Hebreus 13.20-21. Quando o Senhor trabalha em nós para a obediência
(“o que é agradável diante dele”), ele mesmo é o único que recebe a glória de
forma correta (“a quem seja a glória para todo o sempre”).
Por toda a eternidade, Deus deve ser
glorificado e magnificado por todos; pois está escrito: “Vi e ouvi uma voz de
muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número
era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz:
‘Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e louvor.’ Então, ouvi que toda criatura que há no
céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há,
estava dizendo: ‘Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor,
e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos’.” (Apocalipse
5.11-13)
Aqui, no tempo e no espaço, Deus
também deve ser glorificado em e por meio de nossas vidas; pois a Escritura
diz: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei
tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). Aquilo que o Senhor deseja de
nós é fazer com que sua glória seja mais claramente revelada em seus
mandamentos. No Novo Testamento, nosso Senhor dá ordens a seus servos da nova
aliança em muitas áreas. Ele nos chama para o amor genuíno, o serviço piedoso,
a oração sincera e para a hospitalidade, dizendo: “O amor seja sem hipocrisia.
... sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; ... na oração,
perseverantes; ... praticai a hospitalidade” (Romanos 12.9, 11-13). Ele nos
instrui falar a verdade, a trabalhar com as próprias mãos, a ser benigno e
compassivo, e a perdoar uns aos outros. Como está escrito: “Por isso, deixando
a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns
dos outros. ... Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com
as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. ...
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.25, 28 e 32).
Esses mandamentos são as coisas que
são “agradáveis diante dele”. Também são as coisas que ele deseja produzir
mediante sua obra em nós, pois a Escritura diz: “operando em vós o que é
agradável diante dele”. Quando pedimos ao Senhor para realizar essa obra em nós
e por nosso intermédio, ele certamente é o único que receberá toda a glória e
honra.
Por isso, em oração
diante do glorioso Deus da Paz, roguemos que ele seja glorificado em nossa vida
mediante a consumação de cada boa obra que esteja de acordo com a sua vontade;
que ele opere em nós o que é agradável diante dele, por meio de Jesus Cristo.