segunda-feira, 16 de março de 2015

Nova Aliança Provida pelo Sangue de Cristo

             A nova aliança, da qual temos falado, veio a nós e foi instituída de uma forma especial. Lemos na Escritura: “Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: ‘Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós’” (Lucas 22.20). Além disso, ela não foi estabelecida sem o pagamento de um alto preço, pois a Bíblia diz: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18-19).
            As palavras bastante conhecidas da Santa Ceia, citadas em Lucas 22.20, nos fazem lembrar que as gloriosas riquezas da graça encontradas na nova aliança foram compradas pelo sangue de Jesus Cristo derramado, quando ele morreu na cruz por nós. “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós”. Habitualmente, os crentes em Cristo pensam no perdão dos seus pecados quando ouvem essas palavras. O perdão certamente está incluído nas bênçãos asseguradas pela morte de nosso Senhor. Note, contudo, que Jesus não disse “Este é o cálice do perdão no meu sangue”. Ele disse, “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue”.
            A nova aliança é muito mais do que perdão de pecados. Como indicamos anteriormente, as Escrituras revelam que a nova aliança possui três áreas básicas de bênçãos. A primeira é o perdão dos pecados; pois ela diz: “Pois, para com as suas iniquidades usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8.12). A segunda é um relacionamento íntimo com o Senhor; visto que a Escritura diz: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: ‘Conhece ao Senhor’; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (Hebreus 8.11). E a terceira é a obra interna de Deus que produz uma vida crescente de santidade em nós e por nosso intermédio; porque a Bíblia diz: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: ‘na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’” (Hebreus 8.10). A Palavra de Deus, além disso, confirma que todas essas grandes bênçãos dependem da provisão de Deus, não do nosso desempenho: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Coríntios 3.5).
            Como pode ocorrer que tal abundância espiritual incomensurável se torne nossa por meio da nova aliança da graça? Consideremos o maravilhoso e eficaz preço de redenção pago para estabelecer essa nova aliança. A Escritura diz: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18-19). Esta nova aliança não foi comprada com as limitadas riquezas terrenas, como a prata e o ouro. Pelo contrário, foi pago pelo infinito tesouro celestial, o sangue de Cristo. Não é de admirar que a nova aliança forneça estes recursos maravilhosos e eficazes para todo aquele que depende do Único que morreu por ele.
            Uma reflexão final. Compreender tudo o que o cálice da nova aliança representa transforma a Ceia do Senhor de um “lanche religioso” em um “banquete espiritual”!
            Por isso, sejamos gratos a Deus, por conceder ele graça sobre graça a nós: perdão completo, relacionamento íntimo e capacitação espiritual. Rendamos graças ao Senhor Jesus Cristo, por ele ter pago um preço tão elevado e por derramar seu sangue por sobre nossas vidas, a fim de disponibilizar para um o suprimento insubstituível para minhas necessidades. Roguemos ao Senhor que sempre nos faça lembrar das maravilhosas e insondáveis riquezas da nova aliança no sangue de Cristo, e que nos faça desejar usufruir mais e mais, por meio de Cristo, dessa riqueza.