Ser um vaso de barro cheio do tesouro, Jesus Cristo, requer que o vaso
desenvolva uma atitude contínua. Observe o que a Escritura diz: “Levando sempre
no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso
corpo” (2 Coríntios 4.10).
Como vasos de barro, devemos viver
mediante a confiança no tesouro (o Senhor Jesus) que habita dentro de nós; pois
“Temos este tesouro em vasos de barro” (2 Coríntios 4.7a). Igualmente, devemos
dar a ele toda a honra e glória, visto que ele nos sustenta dia a dia em meio
as provações da vida; “para que a excelência do poder seja de Deus e não de
nós” (2 Coríntios 2.7b). Além disso, para ajudar-nos a magnificar o tesouro que
vive em nós, deve haver uma atitude (uma perspectiva) contínua (adotada) por
parte dos vasos de barro.
A atitude particular que resulta em
magnificação do tesouro é a perspectiva que mantemos em relação a morte de
Cristo. O Espírito diz, “levando sempre no corpo o morrer de Jesus”. Isto diz
respeito a morrer a fim de viver. Jesus ensinou isto quando disse: “Pois quem
quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a
salvará” (Lucas 9.24). Aqueles que se agarram à vida, recebem de Adão a perda
daquilo que tentam guardar e desenvolver. Essas pessoas jamais encontrarão a
verdadeira vida. Contudo, todos aqueles que renunciam a sua vida natural
pecaminosa e confiam em Jesus, encontram uma nova vida nele. Esta é a atitude
que os seguidores de Cristo devem carregar consigo. Como disse o Senhor Jesus:
“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e
siga-me” (Lucas 9.23). Dia a dia, nossa perspectiva deve incluir uma rejeição
de qualquer vida que possamos produzir por nós mesmos (“a si mesmo se negue”).
Devemos concordar com Deus de que o Eu sempre merece a cruz de Cristo (“dia a
dia tome a sua cruz”). Isto nos deixa com apenas uma opção: seguir a Jesus para
obter a vida que somente ele pode dar (“e siga-me”).
Confissões como estas estão em
harmonia com o que realmente aconteceu conosco na cruz e na ressurreição de
Jesus Cristo. “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também
andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.4). Quando colocamos nossa
confiança no Senhor Jesus, sua morte e ressurreição tornam-se nossa morte e
ressurreição! Esta deve ser continuamente nossa confissão: “Assim também vós
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”
(Romanos 6.11).
Quando trazemos em mente esta
atitude, nós realmente confiamos no Senhor Jesus (o tesouro que habita em nós)
para viver em nosso “vaso de barro” e por intermédio do “vaso de barro”; viver
em e por meio de nossa humanidade “para que a sua (de Jesus) vida se manifeste
em nosso corpo”.
Em virtude disso, oremos ao Senhor
expressando nosso desejo de continuar levando o morrer de Jesus em nosso corpo;
expressando nosso desejo de abraçar tudo quanto a cruz de Jesus proclama e
provê; agradecendo por sua morte em nosso lugar; alegrando-nos pelo fato de
termos morrido com ele; e suplicando que o Senhor Jesus, dia a dia, viva em nós
e por nosso intermédio.