“O que a mim me concerne o Senhor levará a bom termo; a tua misericórdia, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos” (Salmo 138.8).
Novamente olhamos para
uma “preciosa promessa” (2 Pedro 1.4) de Deus. Essa promessa diz respeito a sua
obra perfeita na vida daqueles que o conhecem e dependem humildemente dele.
Essa promessa inestimável é o antecedente do Antigo Testamento de uma promessa
que consideramos recentemente, do Novo Testamento, que se encontra em
Filipenses 1.6, e diz: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa
obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus”.
Pense sobre as
impressionantes implicações de nossa presente promessa. Ela afirma que “O que
concerne a mim o Senhor levará a
bom termo” (Salmo 138a). Nosso Deus promete cumprir de modo pleno sua vontade e
seu plano em tudo quanto diz respeito a nossa vida. Quer isto signifique
crescimento no discernimento bíblico, desenvolvimento na piedade, progresso no
casamento ou qualquer outra coisa, “o Senhor
levará a bom termo”.
Se dermos a mínima
atenção à Palavra de Deus, saberemos que ele deseja que cresçamos no
entendimento bíblico sadio. Pois está escrito: “Pois, com efeito, quando devíeis
ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de
alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos
oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de
alimento sólido” (Hebreus 5.12). Se nos alimentamos humildemente da Palavra de
Deus, pedindo a Deus discernimento espiritual, ele levará a bom terno o que diz
respeito a nós nesta área.
Se nos preocupamos
acerca da vontade de Deus concernente ao nosso completo desenvolvimento espiritual,
sabemos que sua Palavra nos chama para uma vida de piedade. Como está escrito:
“Porquanto, a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,
educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no
presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tito 2.11-12). Se formos ao
Senhor em busca de crescimento contínuo na piedade, e confiarmos nele, ele
levará a bom termo o que diz respeito a nós nesta área também.
Com respeito à vida
familiar, as Escrituras revelam que a vontade de Deus é que o relacionamento
familiar seja de servos mutuamente submissos, cada um servindo ao outro no
temor do Senhor. Como diz a Escritura: “sujeitando-vos uns aos outros no temor
de Cristo” (Efésios 5.21). A esposa serva seguirá a liderança espiritual do
esposo servo; pois a Escritura ordena: “As mulheres sejam submissas ao seu
próprio marido, como ao Senhor” (Efésios 5.22). O esposo servo amará sua esposa
com amor sacrificial semelhante ao de Cristo; como ensina a Escritura:
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela” (Efésios 5.25). Visto que cada um vai ao Senhor em busca da
sua graça transformadora, ele também levará a bom termo o que lhes diz respeito
nesta área.