sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Uma preciosa promessa sobre a obra perfeita de Deus

            “O que a mim me concerne o Senhor levará a bom termo; a tua misericórdia, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos” (Salmo 138.8).

            Novamente olhamos para uma “preciosa promessa” (2 Pedro 1.4) de Deus. Essa promessa diz respeito a sua obra perfeita na vida daqueles que o conhecem e dependem humildemente dele. Essa promessa inestimável é o antecedente do Antigo Testamento de uma promessa que consideramos recentemente, do Novo Testamento, que se encontra em Filipenses 1.6, e diz: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus”.

            Pense sobre as impressionantes implicações de nossa presente promessa. Ela afirma que “O que concerne a mim o Senhor levará a bom termo” (Salmo 138a). Nosso Deus promete cumprir de modo pleno sua vontade e seu plano em tudo quanto diz respeito a nossa vida. Quer isto signifique crescimento no discernimento bíblico, desenvolvimento na piedade, progresso no casamento ou qualquer outra coisa, “o Senhor levará a bom termo”.

            Se dermos a mínima atenção à Palavra de Deus, saberemos que ele deseja que cresçamos no entendimento bíblico sadio. Pois está escrito: “Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido” (Hebreus 5.12). Se nos alimentamos humildemente da Palavra de Deus, pedindo a Deus discernimento espiritual, ele levará a bom terno o que diz respeito a nós nesta área.

            Se nos preocupamos acerca da vontade de Deus concernente ao nosso completo desenvolvimento espiritual, sabemos que sua Palavra nos chama para uma vida de piedade. Como está escrito: “Porquanto, a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tito 2.11-12). Se formos ao Senhor em busca de crescimento contínuo na piedade, e confiarmos nele, ele levará a bom termo o que diz respeito a nós nesta área também.

            Com respeito à vida familiar, as Escrituras revelam que a vontade de Deus é que o relacionamento familiar seja de servos mutuamente submissos, cada um servindo ao outro no temor do Senhor. Como diz a Escritura: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios 5.21). A esposa serva seguirá a liderança espiritual do esposo servo; pois a Escritura ordena: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Efésios 5.22). O esposo servo amará sua esposa com amor sacrificial semelhante ao de Cristo; como ensina a Escritura: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). Visto que cada um vai ao Senhor em busca da sua graça transformadora, ele também levará a bom termo o que lhes diz respeito nesta área.

            Portanto, em oração ao amado Pai celestial, supliquemos seu perdão por nossas tentativas de aperfeiçoar-nos a nós mesmos, esquecendo-nos de que ele prometeu cuidar disso; reconheçamos que nossos esforços inúteis somente apagam a obra do seu Espírito de graça em nós; roguemos que ele cumpra sua obra transformadora em nosso estudo das Escrituras, em nossa necessidade de crescimento na piedade, em nossos relacionamentos familiares, em nosso testemunho no trabalho e em nosso serviço a ele,