terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Josué conduzindo o povo na vitória de Deus

            “Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eia que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? Respondeu ele: Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?” (Josué 5.13-14)

            Quando Moisés, por causa da batalha, dirigiu Israel para o Senhor, ele estava ensinando o povo de Deus a viver pela graça (o que envolve Deus trabalhar a favor de seu povo). Como está escrito: “Pois o Senhor, vosso deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar” (Deuteronômio 20.4). Josué demonstrou essa mesma verdade quando conduziu o povo na vitória de Deus na batalha de Jericó.

            Antes dessa primeira batalha, em Jericó, Deus deu a Josué a oportunidade de submeter-se ao Senhor como o Comandante do exército de Israel. Observe atentamente o que nosso texto diz: “Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eia que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários?” (Josué 5.13) O Senhor apareceu a Josué na forma de um soldado, equipado para a batalha. Josué perguntou a esse homem se ele era a favor de Israel ou contra. O Senhor respondeu que esta não era uma questão de estar a favor ou contra, mas que ele era responsável por Israel. O Senhor diz: “Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?” (Josué 5.14) É neste ponto que Josué se entrega completamente ao senhor como o líder do exército de Deus. Para haver vitórias, quaisquer que fossem, elas teriam de ser fornecidas pelo comandante divino.

            Em Jericó, o Comandante divino faria os muros caírem, a medida que seu povo confiasse humildemente nele, e marchasse obedientemente ao redor da cidade. Como a Escritura registra: “Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantando grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram” (Josué 6.20). Em Ai, o Comandante deu a Josué uma estratégia de cilada bifurcada. A Escritura registra: “Deixemo-los, pois, sair atrás de nós, até que os tiremos da cidade; porque dirão: Fogem diante de nós como dantes. Assim, fugiremos diante deles. Então, saireis vós da emboscada e tomareis a cidade.; porque o Senhor, vosso Deus, vo-la entregará nas vossas mãos” (Josué 8.6-7). Contra o rei dos amorreus, grandes pedras de granizo e um dia longo, de mais de 24 horas, foram usados pelo Comandante para conceder a vitória. Observe o registro da Escritura: “Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, fez o Senhor cair do céu sobre eles grandes pedras, até Azeca, e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra do que os mortos à espada pelos filhos de Israel. Então, Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou dos seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro” (Josué 10.11-13). Quer por meio de ordens perplexas de marcha, quer por meio de “fenômenos naturais”, quer por meio de estender o tempo de modo miraculoso, o Comandante levou à vitória.

            Assim, em oração ao Deus Todo-Poderoso de Israel, reconheçamos que o Senhor é o único responsável por nossas batalhas, o único que peleja por nós; roguemos que ele mesmo nos ajude a permitir que ele produza a vitória por qualquer meio que ele desejar – perplexo, compreensível, “natural” ou miraculoso.