domingo, 4 de agosto de 2013

Quatro Coisas que Enaltecem o Amor de Deus Para Conosco


            A Escritura nos diz “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Se nenhuma outra revelação tivéssemos de Deus, se nenhuma outra porção da Escritura existisse, essa seria suficiente para nos levar ao conhecimento de Deus e da salvação. Entre outras, esse texto nos fala de quatro coisas que enaltecem o amor de Deus para conosco. São elas:
Primeira, a majestade daquele que nos ama. E aquele que nos ama não é outro senão o próprio Deus. Ele é o Altíssimo (Salmo 83.18), diante dele há glória, majestade, força e formosura (Salmo 96.9) e está assentado num alto e sublime trono (Isaías 6.1). Simplesmente somos amados pelo Deus altíssimo e majestoso. Ele não nos ama porque o amamos primeiro, não nos ama porque precisa de nós, não nos ama porque é obrigado. Antes, com toda justiça deve nos odiar e nos destruir.
            Segunda, a pobreza e indignidade daquele que é amado. E aquele que é amado pelo Deus altíssimo não é outro senão o ser humano. O homem criado por Deus em santidade e retidão, mas que se desviou e se corrompeu (Eclesiastes 7.29), que se poluiu de tal modo que é incapaz de ser justo, fazer o bem e não pecar (Eclesiastes 7.20) e cuja radiografia é apresentada pela Escritura em tons sombrios (Romanos 3.9-18). Simplesmente aquele que é amado pelo Deus altíssimo é o ser humano, pobre e indigno. Somos amados não apenas como criaturas fúteis e fracas, mas como pecadores e culpados. Servos rebeldes que estão longe de merecer tal amor, sendo antes dignos de ódio e castigo.
            Terceira, a dignidade daquele no qual somos amados. E aquele no qual somos amados é Jesus Cristo. Jesus o Cristo, Filho do Deus vivo (Mateus 16.16), aquele no qual o Pai se compraz (Mateus 3.17) e que é a imagem de Deus, o primogênito de toda criação e em quem reside toda a plenitude da divindade (Colossenses 1.15-20). Simplesmente aquele no qual somos amados é o mui digno Jesus Cristo. Somos amados em Cristo (Efésios 1.5-6), o deleite do Pai e sua imagem exata. O Pai não poderia ter dado nada mais excelente, nada mais digno, nada mais caro que seu próprio Filho (Gálatas 4.4-5).
            Quarta, a multidão e excelência dos dons que emanam daquele que nos ama. E esses dons são os efeitos abençoadores que fluem do amor de Deus, os quais, resumidamente, são: fé, que é dom de Deus (Efésios 2.8), anulação da sentença de morte, pois não há mais condenação para os que estão em Cristo (Romanos 8.1) e vida eterna, uma vida nova e abundante (João 10.10). Esses efeitos são muitos em número e grandes em valor, pois são todos os benefícios pelos quais a salvação é iniciada nesta vida e se torna perfeita na vindoura.