segunda-feira, 13 de maio de 2013

Compromisso com Deus, na comunhão



            O compromisso assumido com Deus é do tipo multifacetado. E sua segunda faceta é o compromisso na comunhão, pois o nosso Deus não apenas nos colocou numa relação de comunhão consigo mesmo, mas também com os demais redimidos pelo sangue de Cristo. Comunhão é uma relação de amizade, companheirismo e amor fraternal, na qual seus participantes gozam de conforto e cuidado mútuos (Romanos 1.12), possuem interesses e propósitos comuns (Atos 2.42) e manifestam amor uns para com os outros (Atos 4.32).
            O compromisso com Deus na comunhão é fruto do ato de crer em Jesus. Em virtude da obra de redenção realizada por Jesus, os salvos gozam de comunhão com Deus e com os demais salvos (1 João 1.7). Os redimidos por Cristo Jesus formam o “corpo de Cristo, a Igreja” (Romanos 12.5; 1 Coríntios 12.27).
            Não estou em comunhão com Deus se não estiver em comunhão com meus irmãos em Cristo. Viver em comunhão está relacionado ao “estar na luz”; “estar nas trevas” está relacionado ao não viver em comunhão. O compromisso com Deus na comunhão requer, portanto, que eu ame aqueles que são salvos como eu (1 João 2.9-10; 4.20-21).
            O compromisso com Deus na comunhão traz benefícios. Conforme o Salmo 133, a comunhão é semelhante: ao óleo perfumado da unção sacerdotal, ou seja, a atuação abençoadora do Espírito Santo; ao orvalho do Hermom, isto é, o derramamento da graça de Deus. Conforme Efésios 4.11-16, a comunhão propicia o ambiente adequado para o uso dos dons espirituais, os quais visam o aperfeiçoamento, a maturidade e a plenitude espirituais dos salvos.
            Propor a si mesmo o “Compromisso com Deus na comunhão”, significa o anseio de viver em verdadeira comunhão, e se dispor a esforçar-se para fazer o que estiver ao seu alcance para que isso aconteça. Assumamos o compromisso com Deus, compromisso de viver em comunhão uns com os outros, manifestando assim que vivemos em comunhão com ele.