O
compromisso assumido com Deus é do tipo multifacetado. E sua segunda faceta é o
compromisso na comunhão, pois o nosso Deus não apenas nos colocou numa relação
de comunhão consigo mesmo, mas também com os demais redimidos pelo sangue de
Cristo. Comunhão é uma relação de amizade, companheirismo e amor fraternal, na
qual seus participantes gozam de conforto e cuidado mútuos (Romanos 1.12), possuem
interesses e propósitos comuns (Atos 2.42) e manifestam amor uns para com os outros
(Atos 4.32).
O
compromisso com Deus na comunhão é fruto do ato de crer em Jesus. Em virtude da
obra de redenção realizada por Jesus, os salvos gozam de comunhão com Deus e
com os demais salvos (1 João 1.7). Os redimidos por Cristo Jesus formam o “corpo
de Cristo, a Igreja” (Romanos 12.5; 1 Coríntios 12.27).
Não
estou em comunhão com Deus se não estiver em comunhão com meus irmãos em
Cristo. Viver em comunhão está relacionado ao “estar na luz”; “estar nas trevas”
está relacionado ao não viver em comunhão. O compromisso com Deus na comunhão
requer, portanto, que eu ame aqueles que são salvos como eu (1 João 2.9-10;
4.20-21).
O
compromisso com Deus na comunhão traz benefícios. Conforme o Salmo 133, a
comunhão é semelhante: ao óleo perfumado da unção sacerdotal, ou seja, a
atuação abençoadora do Espírito Santo; ao orvalho do Hermom, isto é, o
derramamento da graça de Deus. Conforme Efésios 4.11-16, a comunhão propicia o
ambiente adequado para o uso dos dons espirituais, os quais visam o
aperfeiçoamento, a maturidade e a plenitude espirituais dos salvos.
Propor
a si mesmo o “Compromisso com Deus na comunhão”, significa o anseio de viver em
verdadeira comunhão, e se dispor a esforçar-se para fazer o que estiver ao seu
alcance para que isso aconteça. Assumamos o compromisso com Deus, compromisso
de viver em comunhão uns com os outros, manifestando assim que vivemos em comunhão
com ele.