segunda-feira, 26 de junho de 2017

Sinceridade piedosa concernente à Palavra de Deus



Continuando nossa jornada em busca do conhecimento das características da vida triunfante, leiamos atentamente as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Coríntios 2.17).
            Sinceridade piedosa concernente à Palavra de Deus é outra característica com a qual o Senhor deseja marcar-nos por sua graça. Observe as palavras do apóstolo: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”. O modo pelo qual nos relacionamos com a Palavra de Deus é da mais alta prioridade para nosso Senhor. No período da Igreja Apostólica, alguns já estava se relacionando de modo errado com a Palavra de Deus. Novamente, observe as palavras de Paulo: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus”. Isto é, havia pessoas que estavam usando a Palavra de Deus para vantagem financeira pessoal.
            As Escrituras nos advertem acerca da tentação que podemos enfrentar acerca do uso inapropriado da Palavra de Deus. Na Carta a Tito, o Espírito Santo diz por meio de Paulo: “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1.10-11). Tito foi prevenido acerca de muitos, no mundo eclesiástico, que se rebelavam contra a mensagem da Palavra de Deus. Essas pessoas se davam à tagarelice sem sentido e ao engano religioso que vinha dos legalistas, os quais amavam impor a lei sobre as pessoas. Era necessário que esses homens fossem silenciados com a verdade, porque eles estavam minando o bem-estar espiritual de famílias inteiras. Eles ensinavam coisas que eram biblicamente inaceitáveis. Sua motivação era a vantagem financeira que podia adquirir mediante venda de mentiras. Tantas pessoas, hoje, são tentadas a ir atrás do ganho material que frequentemente vem daqueles que facilmente compram seus esquemas religiosos.
            O apóstolo Paulo também previne acerca de outros que são motivados pelo poder e influência que uma mensagem habilmente distorcida pode produzir. Ele diz: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (Atos 20.29-30). Os verdadeiros discípulos seguem ao Senhor Jesus. Além disso, um discípulo verdadeiro procura ajudar outros em seu esforço para seguir a Cristo. Esses impostores desejam que outros os sigam. Esse perigo é duplo: primeiro, incrédulos sem misericórdia, vindos de fora, “penetrarão” na igreja; segundo, “dentre vós mesmos”, isto é, de dentro da igreja surgirão homens com uma mensagem adulterada.
            A sinceridade piedosa deve caracterizar nosso tratamento das Escrituras. Devemos proclamar a verdade, pois “em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”. Devemos proclamar a mensagem que é de Deus (a Bíblia), e fazê-lo em honestidade, sabendo que nosso Deus está atento.
            Por isso, colocando-nos de joelhos, em oração, diante de nosso Deus, roguemos seu perdão por nossa negligência na entrega da sua mensagem, ou pela desonestidade de nossos motivos acerca de sua Palavra; e supliquemos que ele nos caracterize com sinceridade piedosa concernente à sua Palavra.