“E,
sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido,
sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por
incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a
Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que
prometera” (Romanos 4.19-21).
A fé é a
resposta apropriada às promessas de Deus. Além disso, nossa fé nas promessas de
Deus pode aumentar dia a dia, ano a ano. As palavras da Escritura acima
oferecem uma percepção útil no que diz respeito ao fortalecimento na fé em
relação às promessas de Deus.
Frequentemente
acontece que as circunstâncias nas quais nos encontramos tendem a ´lançar
dúvida sobre as promessas que Deus tem feito. Isto era o que certamente estava
acontecendo com Abraão concernente à promessa de um filho, Isaque. Ficou claro,
no primeiro conjunto de promessas feitas por Deus a Abraão, que um filho seria
providenciado algum dia. A Escritura afirma em Gênesis 12.2, “de ti farei uma
grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção.”
Logo depois disto, o Senhor prometeu que a terra que Deus daria a Abraão seria
dada à sua descendência; como está escrito: “Apareceu o Senhor a Abrão e lhe
disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao
Senhor, que lhe aparecera” (Gênesis 12.7). Os anos passavam e o filho prometido
não chegava. Finalmente, um filho foi especificamente incluído nas promessas de
Deus. Respondendo à pergunta de Abrão sobre quem seria seu herdeiro, o senhor
disse: “A isto respondeu logo o Senhor dizendo: Não será esse o teu herdeiro;
mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro” (Gênesis 15.4).
Entretanto, os anos passavam sem a chegada do filho prometido.
Agora,
visto que Abraão se aproxima dos cem anos de idade, Deus repete as promessas
que tornam necessário um filho. A Escritura registra, “Quando atingiu Abrão a
idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus
Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre
mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente. [...] Estabelecerei a minha
aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança
perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência” (Gênesis 17.1-2, 7). Mais
um tempo passa. Novamente o Senhor reafirma sua promessa de um filho, dizendo:
“Certamente voltarei a ti, daqui a um ano; e Sara, tua mulher, dará à luz um
filho” (Gênesis 18.10). Neste ponto do relato, a Escritura registra a
impossibilidade natural dessa promessa ser cumprida; observe atentamente:
“Abraão e Sara eram já velhos, avançados em idade; e a Sara já lhe havia
cessado o costume das mulheres” (Gênesis 18.11).
Entretanto,
conforme o registro das Escrituras, “E, sem enfraquecer na fé, embora levasse
em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade
avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas,
pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que
ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Romanos 4.19-21). Como Abraão
cresceu na fé? As circunstâncias em que vivia davam motivo para duvidar;
observe: “seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade
avançada de Sara.” Abraão concentrou-se na capacidade do Deus que fizera a
promessa de um filho, e isso o fez estar completamente convicto de que Deus
“era poderoso para cumprir o que prometera”.
Igualmente nós, em meio
às circunstâncias de nossa vida que provocam dúvidas, coloquemo-nos diante de
nosso Deus, Todo-Poderoso, e supliquemos que ele nos ajude a concentrarmo-nos
na sua capacidade ilimitada de cumprir tudo quanto tem prometido a seu povo.