sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Fidelidade de Deus e suas promessas

            Continuando nossas meditações sobre as promessas de Deus, Observemos com atenção o que a Escritura afirma: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10.23).
            Anteriormente, refletimos sobre a habilidade de Deus em conjunção com suas promessas. Quando promessas são feitas, a capacidade daquele que faz as promessas é estratégica. No que diz respeito à habilidade de Deus em relação a suas promessas, temos plena segurança de que ele pode cumprir o que tem prometido fazer. Observe o que as Escrituras dizem a esse respeito: “Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa” (Jeremias 32.17). “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim?” (Jeremias 32.27). Nosso Senhor criou todo o universo, e ele é o governador de toda a humanidade. Certamente, ele é capaz de cumprir todas as suas promessas.
            Agora, temos outra questão a considerar: fidelidade. Quando promessas são feitas, a fidelidade é tão importante quanto a habilidade. É vital saber se aquele que promete não é apenas capaz, mas também é confiável. Em nosso versículo, nos é dada a razão para exercer confiança inabalável em Deus, com base em sua fidelidade. A Escritura diz, “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel”.
            No livro de Hebreus, somos frequentemente chamados a permanecer firmes na esperança do Senhor. Somos progressivamente chamados a participar da realidade de sermos família espiritual de Deus aqui na terra, e a abraçar confiantemente, por toda a nossa peregrinação, a esperança que está disponível em nosso Senhor. Como está escrito: “Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança” (Hebreus 3.6). Somos também chamados a participar plenamente de tudo o que é nosso em Cristo, e a persistirmos unidos a ele, pela fé, até nossos últimos dias sobre a terra; pois a Escritura diz, “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardamos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos” (Hebreus 3.14).
            O versículo tema dessa meditação também enfatiza a fé persistente na esperança do Senhor. Ele diz, “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar”. Além disso, essa persistência na confiança em Deus está relacionada a suas promessas e a sua fidelidade; como está escrito, “pois quem fez a promessa é fiel”. Podemos nos apegar com força às promessas de Deus. Podemos esperar confiantemente em que Deus cumpre suas promessas para conosco. Não precisamos hesitar em dúvida, porque Deus é confiável. Ele é digno de confiança. Ele é fiel.
            Por isso, colocando-nos em oração diante do Deus de fidelidade, nos deleitemos em compreender que nossa persistência na fé depende de sua fidelidade para conosco; nos alegremos em ver que podemos continuar a depender dele, porque ele é completamente fiel a si mesmo e a mim; desfrutemos das expectativas que recebemos ao considerar suas grandes promessas; e desfrutemos da certeza de que ele será fiel para cumprir todas elas, à medida que coloco minha confiança nele.