terça-feira, 29 de outubro de 2019

O Senhor promete edificar sua igreja

            Certa ocasião Jesus perguntou aos seus discípulos sobre o que as pessoas diziam a seu respeito. Após a resposta, o Senhor perguntou aos discípulos “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15). O apóstolo Pedro, então, deu o mais tremendo testemunho sobre Jesus. Ele disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Depois de elogiar a Pedro por sua resposta, e de declarar que tal resposta era fruto da revelação do Deus Pai, Jesus fez a seguinte promessa: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18). É certo que a pedra sobre a qual Jesus edificará sua igreja não é Pedro, mas o testemunho dado por Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
            A promessa de todas as promessas que Deus fez diz respeito à dádiva da vida eterna. É isso que lemos nas Escrituras, “E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1 João 2.25). Todos que respondem a essa promessa em fé, tornam-se os destinatários da promessa feita por Jesus de edificar sua igreja.
            O Senhor fez essa promessa logo após a precisa confissão de Pedro de que Jesus era o Messias. Quanto Jesus confirmou essa confissão, ele fez Pedro saber que tal discernimento não veio dele mesmo, mas de Deus; como está escrito: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16.17). A seguir, Jesus contrastou o significado do nome de Pedro com o tipo de fundamento sobre o qual ele construiria a sua igreja. Ele disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18). O nome Pedro significa “pedra”, aquilo que não pode ser facilmente removido ou segurado com as mãos. Jesus não edificaria sua igreja sobre meros homens, os quais, na melhor das hipóteses, são como pedras que podem ser removidas. Ao contrário, ele edificaria sua igreja sobre um fundamento semelhante a uma rocha que não pode ser removida. Ele a edificaria sobre a verdadeira rocha sólida contida na confissão de Pedro, a saber, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Sim, o próprio Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro fundamento da igreja; pois está escrito, “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3.11).
            Essa figura de Jesus Cristo como o fundamento de sua igreja é o cumprimento de uma das maiores promessas proféticas que o Senhor fez a muito tempo atrás. Observe atentamente: “Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge” (Isaías 28.16). Também, ela está em perfeita harmonia com a revelação de Deus no Antigo Testamento como uma Rocha, Por exemplo, “Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação” (Salmo 95.1). Essa rocha sólida, ungida como Rei (Jesus, o Messias), seria plenamente eficaz em sua missão. Nem mesmo Satanás e os demônios, as potestades (“portas”) da morte e das trevas (“inferno”), seriam incapazes de impedir o cumprimento de sua promessa de edificar sua igreja; como está escrito, “e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
            Portanto, em oração, confessemos também que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo; o louvemos por ser a firme fundamento de sua igreja, coletivamente, e de nossa vida, individualmente; e supliquemos que nos use como instrumentos para cumprir sua promessa de edificar sua igreja.