Adoramos
ao Senhor com nossos bens e nossa renda, trazendo nosso dízimo à Casa do Senhor
e administrando fielmente o que fica em nossas mãos. Como já vimos.
Entretanto, o
dízimo também é um meio de reconhecimento das bênçãos de Deus e de conseqüente
gratidão. Quando trazemos e apresentamos os dízimos e ofertas de nossos bens e
nossa renda perante o Senhor, nosso Deus, nosso gesto representa duas coisas:
reconhecimento de que tudo o que recebemos, do Senhor recebemos; agradecimento
por tudo quanto dele recebemos. A Escritura nos fornece alguns exemplos, dentre
eles destacamos três.
Melquisedeque,
o sacerdote do Deus Altíssimo, abençoando a Abraão, disse: “e bendito seja o
Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos” (Gn 12.40.
Abraão, após libertar Ló e os habitantes de cinco cidades do cativeiro nas mãos
de quatro reis, apresenta o dízimo de toda a sua renda, reconhecendo as bênçãos
de Deus sobre sua vida, e Melquisedeque dá testemunho disso ao abençoá-lo.
Jacó,
após a visão da escada em Betel, faz um voto diante de Deus, no qual ele se compromete
a dar o dízimo como forma de reconhecimento e gratidão pela bênção de Deus. Ele
diz: “Se o Senhor for comigo, e me guardar..., e me der..., então, o Senhor será
o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo
quanto me concederes, certamente eu darei o dízimo”.
Israel
é convidado a trazer o dízimo, “Ao entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te
dá por herança,... tomarás das primícias...” (Dt 26.1-2) e, ao colocá-las diante
do Senhor, devia lembrar-se do que Deus fez por ele, “Então, testificarás
perante o Senhor, teu Deus, e dirás:... (Dt 26.3-9) e agradecer com seu dízimo,
“Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó Senhor, me
deste... Alegrar-te-ás por todo o bem que o Senhor, teu Deus, te tem dado a ti
e a tua casa...” (Dt 26.10-11).
Reconheçamos
as bênçãos do Senhor, nosso Deus, por sobre nossas vidas e demonstremos
gratidão a ele, trazendo nossos dízimos à Casa do Senhor.