“Agora,
com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também
Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas”
(Hebreus 8.6).
De
todos os modos a nova aliança da graça é uma aliança superior a antiga aliança
da lei. Observe atentamente o que a Escritura diz: “Agora, com efeito, obteve
Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior
aliança” Alguns dos aspectos superiores de se viver sob a graça incluem: um
sumo sacerdote superior para ministrar a nós, um sacrifício superior pelos
pecados, uma intimidade superior com Deus e uma imagem espiritual real em vez
de meras sombras. Outro aspecto superior da graça é este: “superior aliança estabelecida
com base em superiores promessas”. Continuaremos a dar atenção a essa excelente
realidade por muitos dias.
Sob
a antiga aliança da lei, uma promessa básica é repetidamente declarada. Ela
está presente na ocasião em que a lei foi dada pela primeira vez, quando os
filhos de Israel foram libertos da escravidão do Egito. Está escrito,
“Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem
viverá por eles. Eu sou o Senhor” (Levítico 18.5). Ele esteve presente quando a
lei foi novamente dada a Israel, quando ele se preparava para entrar na terra
prometida. Lemos em Deuteronômio, “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu
Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o
Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações” (28.1). Nessa ocasião, uma
promessa adicional de advertência foi feita. Observe com atenção o que o Senhor
diz: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, não
cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te
ordeno, então virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão”
(Deuteronômio 28.15).
As
promessas básicas da lei podem ser resumidas da seguinte forma: “Faça isto e
viverás”. As promessas sob a lei são contingentes ou condicionais ao
cumprimento do homem. Se um homem for capaz de guardar a lei, as promessas de
vida e bênção serão cumpridas. Contudo, os filhos de Israel demonstraram a
incapacidade do homem de atender aos padrões da santa lei de Deus. Como está
escrito, “Mas também os filhos se rebelaram contra mim e não andaram nos meus
estatutos, nem guardaram os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá
por eles; antes, profanaram os meus sábados. Então, eu disse que derramaria
sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto”
(Ezequiel 20.21).
As promessas sob
a graça são imensuravelmente superiores às promessas sob a lei, porque elas não
dependem das realizações humanas. Visto que a Escritura diz: “Eis aí vêm dias,
diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de
Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela
mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança,
não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que
firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente,
lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o
seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo,
nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me
conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as
suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31.31-34).
Tendo isso em mente, nos
coloquemos em oração diante de nosso amado Deus e Senhor, regozijando-nos na
nova aliança da graça, reconhecendo quão maravilhoso é viver sob as promessas
que não dependem de nossa capacidade de realização; e colocando nossa plena
confiança em Cristo para o cumprimento dessas promessas em nossas vidas.