segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

A verdade para libertar-nos da lei

“Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida. [...] Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Romanos 7.1 e 6).
            Na Palavra de Deus, o Senhor promete que a verdade traz libertação espiritual, pois está escrito, “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32). Consideramos as verdades que libertam as pessoas da escravidão do pecado, da escravidão do medo da morte e da escravidão da influência do diabo. Agora, olharemos para outra categoria de verdade libertadora: a verdade para libertar-nos da lei.
            Inicialmente, esse assunto diz respeito a todos, porque todos começamos sob a escravidão da lei; como está escrito, “Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus” (Romanos 3.19). Todos os que viveram, vivem agora ou viverão no futuro (“todo o mundo”) estão inicialmente confinados em um estado de condenação (“seja culpável perante Deus”), por causa de seu pecado. Essa condição de culpado duraria a vida toda se Deus não providenciasse o remédio. Observe, “tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz”, ou seja, a lei tem domínio sobre o homem ao longo de toda sua vida. Contudo, essa condição de escravidão da lei não precisa continuar, porque a Palavra do Senhor proclama a verdade libertadora para essa drástica necessidade. Ela diz, “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Romanos 7.6). A pessoa que éramos por nascimento físico morreu na cruz juntamente com Cristo quando cremos nele. A nova criatura em Cristo encontra-se justificada pela fé em Cristo (não mediante a obediência a lei). Pois a Escritura afirma, “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3.28).
            Todos os filhos de Deus têm experimentado essas verdades libertadoras quando a justificação é aplicada a eles (nossa justiça eterna está diante de Deus no céu). Contudo, muitos do povo de Deus não estão conscientes da necessidade de serem libertos da escravidão da lei no que diz respeito à santificação (nosso crescimento diário em piedade pessoal e prática na terra). Todavia, a Palavra de Deus dedica-se a esse assunto repetidamente. Aqui, em um dos versículos básicos para meditação, vemos essas verdades implicando em santificação. Observe atentamente, “Agora, porém, libertos da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Romanos 7.6). Sim, o entendimento da verdade de que somos libertos da lei determina se lutaremos diariamente em escravidão para cumprir a lei, ou se viveremos livremente mediante a contínua e fresca obra do Espírito de Deus.
            Por isso, colocando-nos diante do Senhor de libertação, o adoremos por nos libertar da condenação da lei pela graça por meio da fé; supliquemos que ele nos ensine a viver diariamente pela graça mediante a fé, para que sejamos, na prática, libertados da lei para servi-lo.