sábado, 15 de outubro de 2016

Proclamando a Cristo para a maturidade em Cristo



A Escritura afirma que temos sido abençoados com toda sorte de bênção espiritual em Cristo. Uma dessas bênçãos é apresentada por meio de Paulo, quando ele diz: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
            A maturidade espiritual é uma das bênçãos celestiais que são nossas “em Cristo Jesus”. Nosso Pai celestial deseja que todos os seus filhos se desenvolvam nessa bênção da maturidade, “a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”, é o ensino da Escritura. Visto que o povo de Deus está sendo edificado, o objetivo é que “todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.13-14). Jesus é nosso padrão de maturidade espiritual. O Senhor deseja que sejamos maduros à semelhança do caráter de Cristo.
            Para que os santos amadureçam em Cristo é necessária a proclamação de Cristo. Observe o que o texto diz: “o qual (Jesus) nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. A verdade acerca do Senhor Jesus Cristo é a mensagem que torna o povo de Deus maduro, pois “anunciamos” a Jesus. Precisamos conhecer quem o Senhor Jesus é, o que ele fez por nós, e o que ele quer fazer em nossas vidas, a fim de podermos confiar nele como nossa fonte: “de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta e medula, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4.16).
            As Escrituras estão cheias de belas revelações acerca dessas verdades sobre Jesus. Ele é o Filho de Deus, “Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus” (João 1.34). Ele é o Filho do Homem, o Emanuel, Deus em forma humana: “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8.20); “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mateus 1.23). Ele é o Cordeiro de Deus, como João Batista testemunhou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29).
            Este Jesus é nosso Mediador, o qual traz a nova aliança da graça para nós; como está escrito: “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hebreus 9.15). Ele é nosso Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, o qual supre todas as nossas necessidades, do começo ao fim; visto que a Escritura diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22.13). Ele é nosso “tudo em todos”; como afirma o apóstolo: “No qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou livre; porém Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11).
            Essas verdades acerca de Jesus são a mensagem fundamental para a maturidade dos santos. Por isso, colocando-nos humildemente diante de nosso Senhor: desejemos ser perfeitos à sua semelhança; reconheçamos que há muitas coisas em nossa vida que são imaturas e carnais; ansiemos por ver quem Jesus é e tudo quanto ele deseja fazer em nós e por nosso intermédio; e supliquemos que ele se revele a nós por meio da sua Palavra, de modo que o conheçamos melhor e nos conformemos à sua imagem.

domingo, 9 de outubro de 2016

Deus nos instrui acerca de nossos recursos espirituais



Tendo falado um pouco sobre todos os recursos da graça de Deus que nos tem sido dados, devemos continuar e adicionar um elemento imprescindível na compreensão e uso desses recursos. Assim escreveu o apóstolo, sob inspiração do Espírito, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.... iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Efésios 1.3, 18)
            Temos visto que todos os recursos da graça que Deus tem para vivermos aqui na terra já são nossos “em Cristo”. Agora, nossa necessidade é termos esses abrangentes tesouros espirituais revelados a nós pelo próprio Senhor. Precisamos ter os olhos do nosso coração “iluminados”, para sabermos “qual é a esperança do seu chamamento”. A fim de fazermos uso proveitoso dessas provisões celestiais, precisamos que o Senhor ilumine nosso entendimento acerca do que é nosso em Cristo Jesus. Pois, como diz a Escritura: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1 Coríntios 2.9-10). Visto que o Espírito Santo usa a Palavra de Deus para revelar esses assuntos a nós, nossa fé se desenvolve à medida que acessamos esses assuntos pela fé; como está escrito: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10.17).
            As Escrituras nos ensinam a orar por essa iluminação espiritual. O salmista nos dá o exemplo, dizendo, “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmo 119.18). Somos informados, na Palavra de Deus, sobre as coisas maravilhosas que Deus tem para o seu povo. Se, em oração, pedirmos ao Senhor discernimento acerca dessas bênçãos, o Senhor nos iluminará. Sua disposição de responder é evidente em sua Palavra, pois ele diz, “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33.3).
            O Senhor se deleita em dar discernimento espiritual celestial ao humilde de coração, mas não àqueles que confiam em sua própria sabedoria e prudência. Observe o que o Senhor Jesus disse: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos” (Lucas 10.21). Esse é o retrato de um pequenino que humildemente confia no Pai celestial para lhe mostrar seus caminhos perfeitamente consistentes com o padrão de Deus, a fim de que possa viver pela graça, a saber, humildade e fé. O que Deus nos tem dado em Cristo são seus recursos da graça. Ele faz sua graça operar em nós a fim de vermos o que é nosso nele. Deus dá graça ao humilde (Tiago 4.6), e a fé acessa a graça (Romanos 5.2).
            Colocando-nos em oração, diante da fonte de toda bênção celestial, humilhemo-nos a nós mesmos diante do Altíssimo; reconheçamos que, por nós mesmos, jamais descobriremos a riqueza que nos tem sido dada em Cristo; roguemos que nos ilumine por meio de seu Espírito enquanto examinamos as Escrituras, e que aumente nossa fé a fim de usarmos os recursos da sua graça dia a dia, por meio de Cristo.