A
Escritura afirma que temos sido abençoados com toda sorte de bênção espiritual
em Cristo. Uma dessas bênçãos é apresentada por meio de Paulo, quando ele diz: “O
qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a
sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”
(Colossenses 1.28).
A
maturidade espiritual é uma das bênçãos celestiais que são nossas “em Cristo
Jesus”. Nosso Pai celestial deseja que todos os seus filhos se desenvolvam
nessa bênção da maturidade, “a fim de que apresentemos todo homem perfeito em
Cristo”, é o ensino da Escritura. Visto que o povo de Deus está sendo
edificado, o objetivo é que “todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento
do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de
Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o
outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens,
pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.13-14). Jesus é nosso padrão
de maturidade espiritual. O Senhor deseja que sejamos maduros à semelhança do
caráter de Cristo.
Para
que os santos amadureçam em Cristo é necessária a proclamação de Cristo.
Observe o que o texto diz: “o qual (Jesus) nós anunciamos, advertindo a todo
homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos
todo homem perfeito em Cristo”. A verdade acerca do Senhor Jesus Cristo é a
mensagem que torna o povo de Deus maduro, pois “anunciamos” a Jesus. Precisamos
conhecer quem o Senhor Jesus é, o que ele fez por nós, e o que ele quer fazer
em nossas vidas, a fim de podermos confiar nele como nossa fonte: “de quem todo
o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta e medula,
segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a
edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4.16).
As
Escrituras estão cheias de belas revelações acerca dessas verdades sobre Jesus.
Ele é o Filho de Deus, “Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o
Filho de Deus” (João 1.34). Ele é o Filho do Homem, o Emanuel, Deus em forma
humana: “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu,
ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8.20);
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome
de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mateus 1.23). Ele é o Cordeiro de
Deus, como João Batista testemunhou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo” (João 1.29).
Este
Jesus é nosso Mediador, o qual traz a nova aliança da graça para nós; como está
escrito: “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que,
intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança,
recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hebreus
9.15). Ele é nosso Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, o qual supre todas as
nossas necessidades, do começo ao fim; visto que a Escritura diz: “Eu sou o
Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22.13).
Ele é nosso “tudo em todos”; como afirma o apóstolo: “No qual não pode haver
grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou
livre; porém Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11).
Essas verdades acerca de Jesus são a
mensagem fundamental para a maturidade dos santos. Por isso, colocando-nos
humildemente diante de nosso Senhor: desejemos ser perfeitos à sua semelhança;
reconheçamos que há muitas coisas em nossa vida que são imaturas e carnais;
ansiemos por ver quem Jesus é e tudo quanto ele deseja fazer em nós e por nosso
intermédio; e supliquemos que ele se revele a nós por meio da sua Palavra, de
modo que o conheçamos melhor e nos conformemos à sua imagem.
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