terça-feira, 28 de julho de 2015

Ainda um pouco mais sobre graça e fruto espiritual


                 É necessário empregar um pouco mais de tempo meditando sobre a relação entre a graça e o fruto espiritual. Retornemos à declaração das Escrituras acerca desse assun­to: “Mas o fruto do Espírito é: amor alegria, paz, longanimi­dade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5.22-23). Acrescentemos o que o Espírito diz por meio de Paulo: “Chei­os do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Filipenses 1 11).
Visto que o Espírito Santo opera a graça de Deus em nossos corações, os vários aspectos do fruto espiritual são manifestados por nosso intermédio. “O fruto do Espírito é:... benignidade”. Benignidade é a bondade e a integridade moral manifestadas a outras pessoas. Ela inclui mostrar inte­resse e consideração para com as pessoas, desejando não ofendê-las. “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfémia, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos per­doou” (Efésios 4.31-32).
“O fruto do Espírito é:... bondade”. Bondade é muito semelhante ao termo anterior, benignidade. A perspectiva adicional contida na bondade diz respeito aos atos de gene­rosidade e beneficência. Estes conceitos repetidos indica a alta prioridade que Deus coloca sobre o modo como tratamos as outras pessoas.
                   “O fruto do Espírito é:... fidelidade”. Fidelidade abrange responsabilidade e lealdade. Ela também compreende confiabilidade e consistência. Observe a advertência das Escrituras: “Ora, além disso, o que se requer dos despensei­ros é que cada deles um seja encontrado fiel” (1 Coríntios 4.2).
                   “O fruto do Espírito é... mansidão”. Mansidão pode ser explicada por termos como brandura e humildade. Essa qualidade de caráter assume um significado especial quando recordamos as seguintes palavras de Jesus: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29).
                   “O fruto do Espírito é:... domínio próprio”. Domínio próprio ou autocontrole é um tema fascinante, porque não é o que parece à primeira vista. O pensamento humano natural assume que se refere a manter-se a si mesmo sob controle. Uma descrição como essa se ajustaria bem a lista dada nos versículos anteriores que dizem respeito às “obras da carne” (Gálatas 5.19). Aqui, ela descreve o Espírito de Deus mantendo controle sobre nossas vidas.
Quando refletimos sobre o fruto do Espírito, o cará­ter de Cristo imediata e normalmente vem à mente. Isto é apropriado, visto que o fruto piedoso vem a nós por meio da presença de Jesus em nossas vidas. “Cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Filipenses 1.11). Quando vivemos na dependência do Espírito Santo, ele concede a vida de Jesus, nossa videira verdadeira, a nossa experiência e por meio dela. O caráter de Cristo é, então, visto em nós. Consequentemente, toda a glória e louvor são dados a Deus.
                   Desejemos ser mais semelhantes a Cristo, Oremos, clamando por isso. Reconheçamos que, facilmente, podemos ser egoístas, inconsistentes e perder o controle. Compreen­damos que somente o Espírito Santo, operando em nós, pode produzir o fruto necessário. Por isso, oremos, pedindo ao Senhor que atue profundamente em nós por sua insubstituível graça, e para sua glória e louvor.