“Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas sempre nele houve o sim. Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Coríntios 1.19-20).
Como temos visto, algumas das
promessas de Deus são “mui grandes e preciosas”. Outras são muito
“impopulares”. A primeira categoria de promessas traz encorajamento, força,
esperança e conforto. Por exemplo, “O que a mim me concerne o Senhor levará a
bom termo; a tua misericórdia, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as
obras das tuas mãos” (Salmo 138.8). A segunda categoria adverte, desperta,
humilha e prepara. Por exemplo, “Ora, todos quantos querem viver piedosamente
em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12). Todavia, quer abracemos
alegremente uma “preciosa” promessa ou lutemos contra uma promessa “impopular”,
existe a certeza absoluta de que todas as promessas de Deus serão cumpridas. Os
versículos de nossa presente meditação expõem a base dessa certeza. A certeza
está relacionada com a própria natureza de Jesus Cristo.
Quando o apóstolo Paulo e sua equipe
missionária pregava acerca do Senhor Jesus, essa pregação não era uma mensagem
do tipo “sim e não”. Observe o que a Escritura diz: “Porque o Filho de Deus,
Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio, anunciado entre vós, [...] não foi
sim e não; mas nele sempre houve o sim” (2 Coríntios 1.19). O caráter e a
mensagem de Jesus não são caracterizados pela incerteza. Ele é fiel e seguro. A
mensagem concernente a ele, bem como as mensagens proclamadas por ele, é “sim”.
São todas realidades garantidas. Não é que Jesus pode ser o Filho de Deus. Ele
certamente é quem diz ser, o Filho de Deus. Não é que Jesus pode salvar, ou
seja capaz de salvar, aquele que clama por ele. A salvação oferecida por Cristo
é totalmente segura e certa. Não é uma possibilidade, mas uma realidade. Não é
uma incerteza, mas uma certeza absoluta. Não é que algumas de suas promessas
possivelmente possam ser cumpridas. Antes, todas elas serão cumpridas de modo
absoluto. Ezequiel declarou esta verdade acerca da divindade, dizendo: “Porque
eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá e não será
retardada; porque, em vossos dias, ó casa rebelde, falarei a palavra e a
cumprirei, diz o Senhor Deus. [...] Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor
Deus: Não será retardada nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se
cumprirá, diz o Senhor” (Ezequiel 12.25, 28). Mais tarde, o apóstolo João
adicionou uma palavra particular acerca de nosso confiável Salvador, dizendo:
“e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o
Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1.5). Não causa admiração, então, que
“Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto por
ele é o amém para glória de Deus” (2 Coríntios 1.20). Nosso Deus está dando os
passos para fazer fielmente tudo quanto ele declarou em cada uma de suas
promessas. O resultado será de grande glória para ele, à medida que ele cumpre
suas promessas em nossas vidas e por meio delas.
Dia a dia, por toda a família de
Deus, alguns cristãos vivem na abençoada certeza das promessas de Deus,
enquanto que outros, não. A diferença determinante é a fé versus a incredulidade. Josué e Calebe entraram na terra prometida;
o restante daquela geração não pode “entrar por causa da incredulidade”
(Hebreus 3.19).