sábado, 20 de junho de 2020

Outra resposta apropriada às promessas de Deus

            “Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou” (Hebreus 11.17-19).
            Como demonstrado em nossa meditação anterior, Sara finalmente responder de modo apropriado à promessa de Deus de dar-lhe um filho, apesar de sua idade avançada. Acerca disso a Escritura diz: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa” (Hebreus 11.11). Nos versículos de nossa presente meditação, Abraão apresenta outra resposta apropriada às promessas de Deus.
            O cenário era, sem dúvida, o maior teste da peregrinação espiritual de Abraão. O Senhor Deus havia feito grandes promessas a Abraão. Essas promessas incluíam uma terra, uma grande nação, um grande Rei (o Messias), e bênçãos disponíveis a todas as nações (salvação por meio do Messias). A fim de ter essas promessas cumpridas, Abraão deveria recebeu o filho prometido. Como Sara, Abraão fracassou um pouco ao longo do caminho. Ele cooperou com Sara no método carnal de trazer o filho prometido por meio da serva de Sara. Observe atentamente o que a Escritura narra: “Disse sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de sarai. Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de ter ele habitado por dez anos na terra de Canaã. Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada” (Gênesis 16.2-4). Igualmente, como Sara, Abraão riu em incredulidade; como está escrito: “Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos? (Gênesis 17.17). Entretanto, Deus mostrou-se fiel e lhes deu Isaque; como a Escritura registra: “Visitou o Senhor a Sara, como lhe dissera, e o Senhor cumpriu o que lhe havia prometido. Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara. Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque” (Gênesis 21.1-3).
            Finalmente, após muitos anos de espera, o filho prometido e necessário chegou. Todavia, o Senhor requereu que Isaque fosse colocado sobre o altar de Deus. Este era o único filho que poderia cumprir as promessas; como a Escritura destaca, dizendo: “estava mesmo para sacrificar o seu unigênito, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência” (Hebreus 11.17-18). Isaque deve, agora, ser devolvido para Deus. Pela fé, Abraão fez o impossível, colocando seu filho sobre o altar. Abraão não viu discrepância entre a promessa e a ordem de Deus; era seu papel obedecer à ordem, era papel de Deus cumprir suas promessas. Assim, Abraão levou em conta o poder de Deus para, até mesmo, ressuscitar o filho prometido. A habilidade de Deus foi a verdade sobre a qual este ato de fé se colocou; pois a Escritura afirma: “porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também figuradamente, o recobrou” (Hebreus 11.19).
            Do mesmo modo, colocando-nos diante do Deus da ressurreição, no que diz respeito aos isaques em nossa vida, os quais Deus deseja que coloquemos no altar de sua vontade e do seu tempo, supliquemos que o Senhor nos ajude a concentrarmo-nos na sua habilidade de ressuscitar aquilo que parece estar morto, ou que esteja moribundo.