terça-feira, 2 de abril de 2019

Promessas concernentes ao Dilúvio


“Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda a carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra” (Gênesis 9.11).
            A história do grande dilúvio, em Gênesis, é uma ilustração impressionante de que nosso Deus é um Deus de Promessas. A causa do Dilúvio foi a excessiva pecaminosidade humana. A Escritura afirma: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gênesis 6.5). Deus, então, apresentou seu plano para lidar com esse problema por meio de uma promessa de julgamento. Ele prometeu: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gênesis 6.7). Assim, por meio de promessa, o julgamento pelas águas do Dilúvio tornou-se uma certeza.
            Juntamente com a promessa de julgamento, Deus fez uma promessa de livramento, uma promessa de graça. Está escrito: “Porém, Noé achou graça diante do Senhor” (Gênesis 6.8). Essa graça se tornou disponível mediante a promessa da arca de proteção; Pois Deus disse: “Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos” (Gênesis 6.18). Noé confiou no plano e na provisão de Deus e, por isso, foi preservado do julgamento. Observe o que a Escritura declara: “Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara” (Gênesis 6.22). Então, o Senhor prometeu a Noé (e a toda a humanidade) que um julgamento por meio das águas de dilúvio nunca mais destruirá a humanidade novamente. “Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda a carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra” (Gênesis 6.11). E, de modo adicional, Deus estabeleceu mediante promessa um sinal para esta aliança, “Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações: porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra” (Gênesis 9.12-13).
            Essas promessas concernentes ao Dilúvio (e a “arca da salvação” de Deus) são uma figura de Jesus como nossa “arca da salvação eterna”. O apóstolo Pedro, sob inspiração, escreveu acerca do Dilúvio e da arca, dizendo: “Os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água” (1 Pedro 3.20). Desse modo, Pedro liga o resgate de Noé por meio da arca e das águas de dilúvio ao nosso resgate por meio de Cristo e as águas do batismo. Visto que a Escritura diz: “a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo” (1 Pedro 3.21). Quando nos identificamos, pela fé, com a morte e ressurreição de Jesus Cristo (do que o batismo é o sinal externo), Jesus se torna nossa “arca de salvação”, por meio da qual somos levados a Deus (resgatados do julgamento devido aos nossos pecados).
            Agora, cada arco-íris nos serve de recordação da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas de salvação.
            Por isso, colocando-nos diante de nosso Salvador, em oração, nos regozijemos nele como nossa arca de salvação do julgamento por nossos pecados; suplicando que nos faça lembrar, a cada visão do arco-íris, que ele cumpre todas as suas promessas de salvação; e rendamos graças, mil graças, por sua fidelidade.