domingo, 21 de fevereiro de 2016

Mais sobre orando pela plenitude do Espírito

Dediquemos um pouco miais de tempo meditando sobre o orar pedindo a plenitude do Espírito Santo em nós. Para isso, observemos o que o Senhor Jesus diz conforme o registro de Lucas: “Por isso. Vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. ... Ora, se vós que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedi­rem?” (Lucas 11.9-10, 13).
Aqui, novamente, a obra do Espírito em nossas vidas é associada a oração. Orar é aquele maravilhoso meio ordenado por Deus de relacionamento com ele em humildade e fé (os dois meios pelos quais acessamos a graça). Na oração, admitimos humildemente que necessi­tamos da Deus. Na oração, exercitamos o dom da fé para com Deus, o qual agirá em nosso favor. Nós oramos, e o Senhor Deus, por sua graça soberana, se move pelo Espí­rito Santo derramando toda graça necessária a qualquer situação ou circunstância.
Vimos isto na meditação anterior. “Para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no ho­mem interior, e, assim, habite Cristo em vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o cumprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendi­mento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.16-19). Aqui, a oração é a avenida para sermos cheios da abundante obra do Espírito em nossas vidas. Humildemente pedimos; o Senhor opera fielmente. Este é, precisamente, o ensino de Jesus na passagem de Lucas, acima.
O final da mensagem de Jesus envolve o Espírito sendo dado àquele que pedir. O Senhor diz: “Quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedi­rem?” É também assim que o texto da Escritura começa, observe, “Por isso, vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Existem três ordens paralelas, seguidas por três promessas paralelas. Quem recebe a plenitude do Espírito? Aquele que a pede a Deus. Quem experimenta a obra capacitadora de vida que todo filho de Deus deve ter? Aquele que busca a Deus para concedê-la. Quem é inundado com o derramamento do Espírito de Deus? Aquele que bate com a oração nas portas do céu.
Então, para tomar esses três pares de “ordem-promessa” ainda mais seguros, Jesus adiciona mais três declarações de certeza. “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.” São três absolutos. Não há exceções. Aquele que genuina­mente pede, busca ou bate pode seguir seu caminho pela fé, sabendo que o Senhor atenderá por meio da obra do seu Espírito nele.
Assim como com a ordem anterior para ser cheio do Espírito Santo (Efésios 5.18), esses imperativos tam­bém estão no tempo presente. Eles podem ser traduzidos: continuar pedindo, continuar buscando, continuar batendo. Novamente, esse é um modo de vida, não um evento único. É algo contínuo e diário, não um acontecimento único, realizado uma única vez. É um modo de vida. 
Coloquemo-nos em oração diante do Doador de todo bem e dom perfeito, pedindo humildemente por uma fresca e nova ação do seu Espírito em nós; descansando em sua promessa de conceder-nos o que pedimos; e deixando que ele manifeste sua plenitude em nós da ma­neira como ele deseja.