segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Uma vez mais sobre a habilidade de Deus e suas promessas

            Precisamos dedicar algum tempo mais refletindo sobre essa maravilhosa verdade. Preste atenção na seguinte afirmação das Escrituras: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Efésios 3.20).
            Essas palavras iniciais de uma das mais conhecidas ações de graças em todo o Novo Testamento oferece uma oportunidade única de se considerar a habilidade de Deus e sua relação com suas promessas. O quanto Deus é capaz? Ele é “poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos”. Poderíamos, porventura, pedir por algo que vá além do que Deus já prometeu? Poderíamos pensar em coisas maiores do que as que Deus prometeu? Reflitamos sobre algumas das promessas de Deus que já temos considerado.
            Já vimos que Deus prometeu fazer uma grande nação e abençoar todas as famílias da terra a partir de um só homem, Abraão. O Senhor disse: “De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.2-3). Deus também prometeu libertar seu povo da escravidão e leva-lo para uma terra abundante. Isso é o que a Escritura afirma: “Far-vos-ei subir da aflição do Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.17). Ele igualmente prometeu lutar a favor de seu povo: “O Senhor, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, segundo tudo o que fez convosco, diante de vossos olhos, no Egito” (Deuteronômio 1.30). Mais adiante, Deus prometeu um reino eterno para seu povo, por meio da linhagem de Davi. Ele disse: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Samuel 7.16). Mais ainda, Deus prometeu que seu Messias se assentaria nesse trono eterno, dizendo, “Do tronco de Davi sairá um rebento, e de suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Isaías 11.1-2). Além disso, deus prometeu que o Messias seria um Rei único, como está escrito, “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito” (Isaías 42.3). E, finalmente, o Pai prometeu que o próprio Messias (Jesus) seria a nova aliança da graça, dizendo, “Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (Isaías 42.6). De modo semelhante, o Senhor prometeu que essa aliança da graça providenciaria o perdão dos pecados, como está escrito: “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31.34); e providenciaria também uma obra interior de Deus em nós, mudando-nos de dentro para fora, como está escrito: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jeremias 31.33).
            Sem dúvida, não poderíamos pedir ou pensar em coisas que vão além dessas promessas. Todavia, nosso Deus é capaz de fazer infinitamente mais que essas coisas extraordinárias. Que confiança isto nos dá em relação às promessas de Deus, assim como em cada oração que fazemos com base nessas promessas.
            Por isso, em oração ao Deus Todo Poderoso, reconheçamos quão frequentemente subestimamos sua habilidade e, com isso, acabamos duvidando de suas promessas; rendamos graças e louvemos ao Senhor por ele ser capaz de fazer infinitamente mais de tudo quanto pedimos ou pensamos.