segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Os aspectos superiores da nova aliança da graça

            “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda. E, de fato, repreendendo-os, diz: ‘Eis aí vêm dias, dia o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá’ ” (Hebreus 8.6-8).
            Esses versículos contrastam a antiga aliança da lei (“aquela primeira aliança”) com a nova aliança da graça (“segunda”). A antiga aliança da lei é boa, mas a nova aliança da graça é muito melhor. A lei é ordenada por Deus, mas ela nunca pode trazer as pessoas ao que Deus deseja que elas experimentem.
            A lei é boa, mas apenas se ela for usada de modo apropriado; como diz a Escritura: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina” (1 Timóteo 1.8-9). A uso válido da lei de Deus pertence aos injustos, aos rebeldes. A lei não é designada para produzir pessoas justas diante de Deus (justificação), pois a Escritura afirma: “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras d alei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado” (Gálatas 2.16). A lei não teve a intensão nem mesmo de desenvolver um andar piedoso (santificação), naqueles que são justificados por meio da fé em Cristo, visto que a Escritura declara: “pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma” (Hebreus 7.19). O uso apropriado da lei visa levar a pessoas à graça de Deus encontrada em Jesus Cristo, como está escrito: “De maneira que a lei nos serviu de aio para conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gálatas 3.24).
            A graça é muito melhor que a lei. Se a lei não tivesse carência, então Deus nunca teria enviado seu Filho para morrer a fim de estabelecer a nova aliança. Observe o que é dito em Hebreus, “Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda”. Visto que a lei era carente (em relação à justificação e santificação), o plano de Deus incluiu a nova aliança da graça; como informa nosso texto: “E, de fato, repreendendo-os, diz: ‘Eia aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança”. A nova aliança da graça tem Jesus, o doador da vida, como o Mediador; como expressa Hebreus, “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança”. Essa nova aliança também tem promessas maiores que as da lei, como está escrito: “superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Nas próximas meditações, examinaremos os aspectos superiores da graça de Deus.
            Entretanto, precisamos nos colocarem oração diante de nosso amado Pai celestial, concordando que ele de que sua Lei é boa, visto que ela nos conduz à sua magnificente graça; e suplicando que ele nos ensine sobre os aspectos superiores da sua graça, para que possamos abraçar totalmente tudo quanto ele deseja realizar em nossa vida e por meio dela.