sábado, 7 de agosto de 2021

Mais sobre contrastando os resultados da auto exaltação e da humildade

            “O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (Lucas 18.13-14).

            Nossa presente meditação continua sendo sobre a parábola de Jesus que adverte contra a auto justificação e encoraja a humildade de espírito. Em seu ensino, o Senhor expressa os resultados opostos da auto exaltação e da humildade. Observe atentamente o que o Senhor Jesus diz: “Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (Lucas 18.14b). Os exemplos opostos na parábola são as orações de um líder religioso que ressalta suas próprias qualidades e um publicano contrito.

            A oração do fariseu foi dirigida a si mesmo e estava cheia de glorificação de si mesmo. Observe: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, raças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18.11-12). Em completo contraste a esta oração falsa e arrogante, o coletor de impostos nem mesmo levantava seu rosto em direção ao céu. Em vez disso, ele bateu em seu próprio peito cheio de culpa e humildemente implorou por misericórdia. Note o contraste, “O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18.13). Sua atitude foi semelhante a de Davi, que sabia que não poderia resistir ao justo julgamento de Deus; como está escrito: “Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente” (Salmo 143.2).

            Estes dois homens (que pareciam estar orando a Deus) encaram resultados drasticamente diferentes. O Senhor Jesus afirma categoricamente: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele (o líder religioso auto justificado)” (Lucas 18.14a). O fariseu que se auto exaltou foi humilhado. Ele foi desonrado diante de Deus e confirmado em seu estado não arrependido de culpado. Como está escrito: “porque todo o que se exalta será humilhado” (Lucas 18.14b). O humilde coletor de impostos foi exaltado. Por meio de sua humilde dependência, ele foi levantado para o reino abençoado da justificação. Como está escrito: “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Romanos 4.5). Ele foi declarado como não culpado, perdoado e justo aos olhos de Deus. Ou como Jesus disse: “mas todo o que se humilha será exaltado” (Lucas 18.14c).

            Portanto, em oração ao Senhor, nosso Deus, reconheçamos que merecemos ser humilhados pelas vezes em que exaltamos a nós mesmos diante de Deus; expressemos nosso desejo sincero de nos colocarmos na mesma posição deste coletor de impostos arrependido; expressemos nosso desejo sincero de sermos elevados aos novos reinos da obediência, da piedade crescente e do serviço, por meio de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor.