O
compromisso assumido com Deus é do tipo multifacetado. E sua primeira faceta é
o compromisso na adoração, pois ele é o nosso Deus (Deus único, vivo e verdadeiro),
e nós, o seu povo. Adorar a Deus é celebrar a ele com júbilo, é servi-lo com alegria,
é apresentar-se diante dele com cânticos, é entrar em seu templo com ações de
graças e hinos de louvor, é render-lhe graças e bendizer-lhe o nome, dia o
salmista (Salmo 100).
O
compromisso com Deus na adoração implica num dever de nossa parte. As
Escrituras nos ensinam que é nosso dever tributar ao Senhor a glória devida ao
seu nome, trazer-lhe ofertas, entrar em seu templo e adorá-lo na beleza de sua
santidade (1 Crônicas 16.29). O compromisso com Deus na adoração implica num
ato de reconhecimento, de nossa parte, da bênção concedida por Deus, pois diz a
Escritura: “Eis que agora trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó
Senhor, me deste. Então as porás perante o Senhor teu Deus, e te prostrarás
perante ele” (Deuteronômio 26.10). O compromisso com Deus na adoração implica,
também, num privilégio a nós concedido. “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à
Casa do Senhor” escreveu o salmista (Salmo 122.1), expressando o privilégio de
ir adorar a Deus. E o Senhor Jesus “escancarou” as portas para que pudéssemos gozar
desse privilégio (veja Hebreus 10.19-22).
O
compromisso com Deus na adoração requer fé por parte do adorador. Está escrito:
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele
que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que
o buscam” (Hebreus 11.6). O compromisso com Deus na adoração também requer santidade
por parte do adorador. O Senhor Deus é santo e requer que seu povo seja também
santo. O Senhor disse a Moisés: “Vai ao povo e purifica-o hoje e amanhã. Lavem
eles as suas vestes e estejam prontos para o terceiro dia; porque no terceiro
dia o Senhor, à vista de todo o povo, descerá sobre o monte Sinai” (Êxodo
19.10-11). O compromisso com Deus na adoração requer, ainda, sinceridade por
parte do adorador. A Escritura exige que “aproximemo-nos com sincero coração”
(Hebreus 10.22) e que não procedamos como Israel da época de Isaías, que se
aproximava de Deus e honrava a Deus com sua boca e lábios, mas tinha seu
coração longe do Senhor e um temor meramente humano (Isaías 29.13).
Ao
propormos o alvo “Compromisso com Deus na adoração” desejamos que cada membro
da igreja seja verdadeiro adorador, e nos dispomos a esforçarmo-nos para fazer
o que estiver ao nosso alcance para que isso aconteça. Assumamos o compromisso
com Deus, compromisso de adorá-lo em fé, santidade e sinceridade.