terça-feira, 7 de maio de 2013

Compromisso com Deus, na Adoração




            O compromisso assumido com Deus é do tipo multifacetado. E sua primeira faceta é o compromisso na adoração, pois ele é o nosso Deus (Deus único, vivo e verdadeiro), e nós, o seu povo. Adorar a Deus é celebrar a ele com júbilo, é servi-lo com alegria, é apresentar-se diante dele com cânticos, é entrar em seu templo com ações de graças e hinos de louvor, é render-lhe graças e bendizer-lhe o nome, dia o salmista (Salmo 100).
            O compromisso com Deus na adoração implica num dever de nossa parte. As Escrituras nos ensinam que é nosso dever tributar ao Senhor a glória devida ao seu nome, trazer-lhe ofertas, entrar em seu templo e adorá-lo na beleza de sua santidade (1 Crônicas 16.29). O compromisso com Deus na adoração implica num ato de reconhecimento, de nossa parte, da bênção concedida por Deus, pois diz a Escritura: “Eis que agora trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó Senhor, me deste. Então as porás perante o Senhor teu Deus, e te prostrarás perante ele” (Deuteronômio 26.10). O compromisso com Deus na adoração implica, também, num privilégio a nós concedido. “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” escreveu o salmista (Salmo 122.1), expressando o privilégio de ir adorar a Deus. E o Senhor Jesus “escancarou” as portas para que pudéssemos gozar desse privilégio (veja Hebreus 10.19-22).
            O compromisso com Deus na adoração requer fé por parte do adorador. Está escrito: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11.6). O compromisso com Deus na adoração também requer santidade por parte do adorador. O Senhor Deus é santo e requer que seu povo seja também santo. O Senhor disse a Moisés: “Vai ao povo e purifica-o hoje e amanhã. Lavem eles as suas vestes e estejam prontos para o terceiro dia; porque no terceiro dia o Senhor, à vista de todo o povo, descerá sobre o monte Sinai” (Êxodo 19.10-11). O compromisso com Deus na adoração requer, ainda, sinceridade por parte do adorador. A Escritura exige que “aproximemo-nos com sincero coração” (Hebreus 10.22) e que não procedamos como Israel da época de Isaías, que se aproximava de Deus e honrava a Deus com sua boca e lábios, mas tinha seu coração longe do Senhor e um temor meramente humano (Isaías 29.13).
            Ao propormos o alvo “Compromisso com Deus na adoração” desejamos que cada membro da igreja seja verdadeiro adorador, e nos dispomos a esforçarmo-nos para fazer o que estiver ao nosso alcance para que isso aconteça. Assumamos o compromisso com Deus, compromisso de adorá-lo em fé, santidade e sinceridade.