sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Mais sobre a promessa de liberdade em Cristo

             “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hebreus 2.3).

            Por meio das promessas de Deus, a verdadeira libertação espiritual está disponível em Jesus Cristo. Observe atentamente o que a Escritura afirma: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). Se essa obra salvadora do Senhor for negligenciada, não há resgate das consequências devastadoras do pecado e do eu. Pois a Escritura igualmente afirma: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? (Hebreus 2.3). Como observamos anteriormente, essa graça libertadora de Deus é tão grandiosa que ela não apenas fornece um resgate “de”, mas também provê um resgate “para”.

            Essa grande salvação, a qual é experimentada mediante o ir a Jesus em fé humilde, inclui ser colocado livre do pecado inato (com o qual nascemos) para a justiça imputada. Como está escrito: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5.21). Essa grande salvação em Cristo inclui libertação do reino das trevas para o reino da luz. Como diz a Escritura: “Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.12-13). Essa grande salvação inclui a libertação da condição de inimigos de Deus para a de amigos de Deus; pois a Escritura afirma: “E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas” (Colossenses 1.21); e “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6.5). essa grande salvação igualmente inclui libertação de nossa própria fraqueza para o gozo do poderoso poder de Deus. Como lemos em 2 Coríntios 12.9-10: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mi repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.” Por último, essa grande salvação inclui um resgatar da vida produzida por nós mesmos para a vida de Cristo dada a nós. Como afirma a Escritura: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou em quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19-20).

            Consequentemente, em oração, rendamos graças ao Senhor Deus por providenciar o resgate do pecado, das trevas, da inimizade, da alienação, da fraqueza terrena e de nós mesmos; o louvemos por providenciar o resgate para a justiça, para a luz, para a amizade, para a união, para a força celestial e para Cristo. Exclamemos: Que grande salvação é encontrada em Cristo! E não negligenciemos essa grande salvação mediante a dúvida, a distração, a desobediência ou qualquer outra coisa. E supliquemos ao Senhor que nos ajude a andar pela fé, dia a dia.