“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hebreus 2.3).
Por meio das promessas de Deus, a verdadeira
libertação espiritual está disponível em Jesus Cristo. Observe atentamente o
que a Escritura afirma: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres” (João 8.36). Se essa obra salvadora do Senhor for negligenciada, não há
resgate das consequências devastadoras do pecado e do eu. Pois a Escritura
igualmente afirma: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande
salvação? (Hebreus 2.3). Como observamos anteriormente, essa graça libertadora
de Deus é tão grandiosa que ela não apenas fornece um resgate “de”, mas também
provê um resgate “para”.
Essa
grande salvação, a qual é experimentada mediante o ir a Jesus em fé humilde,
inclui ser colocado livre do pecado inato (com o qual nascemos) para a justiça
imputada. Como está escrito: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado
por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5.21).
Essa grande salvação em Cristo inclui libertação do reino das trevas para o
reino da luz. Como diz a Escritura: “Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à
parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império
das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses
1.12-13). Essa grande salvação inclui a libertação da condição de inimigos de
Deus para a de amigos de Deus; pois a Escritura afirma: “E a vós outros também
que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas”
(Colossenses 1.21); e “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua
morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos
6.5). essa grande salvação igualmente inclui libertação de nossa própria
fraqueza para o gozo do poderoso poder de Deus. Como lemos em 2 Coríntios
12.9-10: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se
aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas,
para que sobre mi repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas
fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por
amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.” Por último,
essa grande salvação inclui um resgatar da vida produzida por nós mesmos para a
vida de Cristo dada a nós. Como afirma a Escritura: “Estou crucificado com
Cristo; logo, já não sou em quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.19-20).