quinta-feira, 14 de abril de 2016

Graça - Capacitação para proclamar o Cristo ressurreto



          Em nossa meditação anterior, vimos que a Nova Ali­ança é uma aliança de ressurreição A ressurreição, por isso, toma-se o foco do ensino final de Jesus aos discípulos, e da mensagem dos apóstolos nos primeiros dias da igreja primiti­va. Observe os seguintes textos: “A este Jesus Deus ressus­citou, do que todos nós somos testemunhas” (Atos 2.32). “Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressusci­tou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.15). “Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome doe Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este será curado perante vós” (Atos 4.10). “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (Atos 4 33). 
          A ressurreição estava implícita na Ceia do Senhor, quando ele disse: “Pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira até que venha o reino de Deus” (Lucas 22.18). A ressurreição foi documentada na sepultura, quando os anjos disseram: “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24.6). A ressurreição foi proclamada com o derramamento do Espírito Santo no Pentecoste, quando Pedro afirmou: “Sendo este entregue pelo determinado de­sígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém. Deus ressuscitou, rom­pendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (Atos 2.23-24).
          O Cristo ressurreto era a mensagem constante da igreja primitiva. Na mensagem autorizada do Espírito pregada por Pedro no Pentecoste, ele repetidamente proclamou o Senhor Jesus ressurreto, dizendo: “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção... prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (Atos 2.23-24, 27 31-32).
          Não muito depois desse glorioso começo, ocorreu outra proclamação do Cristo ressurreto quando um coxo foi curado no pórtico de Salomão. Quando as multidões reunidas viram o que havia acontecido, a mensagem de Pedro foi novamente centrada na ressurreição de Jesus Cristo. Ele disse: “Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida. Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.14-15). 
          Pouco depois disso, os líderes religiosos prenderam os apóstolos “ressentidos por ensinarem eles o povo e anun­ciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4.2). Aqui, Pedro novamente proclamou a ressurreição, di­zendo: “Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome doe Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este será curado perante vós” (Atos 4.10). 
          Foi a graça de Deus que capacitou a igreja a teste­munhar corajosamente acerca do Cristo ressurreto, pois lemos: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (Atos 4.33). 
          Em face disso, coloquemos de joelhos diante de nosso Senhor Jesus Cristo, adorando-o como o Ressuscita­do. Desejemos proclamar sua ressurreição a todos que preci­sam confiar nele para sua salvação. Roguemos ao Senhor que, em um mundo de dúvidas e ceticismo, fortaleça nossa fé na poderosa ressurreição de Cristo; nos capacite com poder, derramando em nossa vida grandes medidas da sua graça.