Certamente, ao iniciar a leitura dessa meditação, você observou dois elementos de pontuação diferentes após a expressão “Amo a Deus”. O primeiro é o ponto de exclamação, um sinal gráfico que serve para expressar um estado de alma (admiração, alegria, dor, surpresa etc.); o segundo é o ponto de interrogação, um sinal gráfico que serve para expressar uma pergunta ou uma dúvida.
Amo
a Deus! Assim o cristão deve expressar seu estado de alma em relação a Deus.
Vemos, geralmente em vidros de carros, adesivos com dizeres como: “I love NY” (Eu amo
Nova Iorque), “I love my dog” (Eu amo meu cachorro). O
cristão pode usar um adesivo com o seguinte dizer: “Eu amo meu Deus”. O
Espírito Santo, por meio de Davi, nos convida: “Amai o Senhor, vós todos os
seus santos” (Salmo 31.23), e por meio de outro salmista declara: “Amo o
Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Salmo 116.1). O
cristão, em virtude de sua salvação e nova vida em Cristo, pode e deve
expressar seu estado de alma em relação a Deus por meio dessa expressão: “Amo a
Deus!”
Amo
a Deus? Assim o cristão deve questionar a si mesmo quanto a seu sentimento de
amor em relação a Deus. Imaginando-se num tribunal, intimado a apresentar
provas, o cristão deve ser capaz de mostrar as evidências ou manifestações que
testemunham da veracidade de sua declaração “Amo a Deus!” E existem três
evidências que o cristão pode apresentar. A primeira é sua fé em Jesus Cristo
como Filho de Deus (João 16.23); a segunda é sua obediência aos mandamentos de
Deus (João 14.15; 1 João 5.2-3); e a terceira é seu amor para com os irmãos em
Cristo (1 João 4.20-21). Essas evidências se manifestam juntas, isto é, o
cristão apresenta as três ou nenhuma. Não é possível apresentar apenas uma ou
duas; caso em que não serão aceitas como prova, pois não se sustentarão diante
de um exame criterioso.
Como cristão, exclame
alegremente e em alto e bom som: “Amo a Deus!” Como cristão pergunte a si mesmo
seriamente: “Amo a Deus?”