“Por que me chamais Senhor, Senhor;
e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6.46) e “Ide, portanto, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).
Como servos da nova aliança da
graça, o senhorio de Jesus é parte de nossa mensagem; como afirma a Escritura:
“Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós
mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (2 Coríntios 4.5). A Igreja
primitiva proclamava Jesus como Senhor, como pode ser claramente visto nos
seguintes textos: “Esteja absolutamente certa, toda a casa de Israel de que a
este Jesus, que vós crucificastes, deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2.36).
“Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o
evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (Atos
10.36). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”
(Atos 16.31). “Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que
alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com
toda intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor
Jesus Cristo” (Atos 28.30-31).
As Escrituras enfatizam, com
frequência, o fato de que Jesus é nosso Senhor. Os versículos iniciais da
Primeira Carta de Paulo aos Coríntios são um exemplo claro. Lemos ali: “Paulo,
chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão
Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corínto, aos santificados em Cristo
Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome
de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça a vós outros e paz,
da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças a meu
Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo
Jesus; porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo
conhecimento; assim como o testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós, de
maneira que não vos falta nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso
Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes
irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual
fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Rogo-vos,
irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa
e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma
disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1.1-10).
Certamente, é apropriado para os
seguidores de Jesus chama-lo de Senhor. Todavia, chama-lo de Senhor e, em
seguida, desobedece-lo, é uma contradição. Observe o que a Escritura diz: “Por
que me chamais Senhor, Senhor; e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6.46).
Depois de crer em Jesus e identificar-se com ele por meio do batismo, os
discípulos devem crescer em obediência; como está escrito: “ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20). A medida que
aprendemos a andar em obediência, Jesus está sempre conosco; pois ele promete:
“Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus
28.20). Dia a dia, ele oferece a graça que precisamos para a obediência, pois
ele “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade
pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, por
intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome,
para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Romanos 1.4-5).
Portanto, em oração diante de nosso
Deus e Pai, reconheçamos verbalmente que o senhorio de Jesus deve ser validado
por meio de nosso crescimento diário em obediência; confessemos que Jesus
Cristo é o Senhor de nossa vida; e supliquemos que ele nos conceda sua graça,
dia a dia, a fim de sermos obedientes aos seus mandamentos, preceitos,
ordenanças e orientações.