quarta-feira, 4 de julho de 2018

A obediência e o senhorio de Jesus


            “Por que me chamais Senhor, Senhor; e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6.46) e “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).
            Como servos da nova aliança da graça, o senhorio de Jesus é parte de nossa mensagem; como afirma a Escritura: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (2 Coríntios 4.5). A Igreja primitiva proclamava Jesus como Senhor, como pode ser claramente visto nos seguintes textos: “Esteja absolutamente certa, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2.36). “Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (Atos 10.36). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16.31). “Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (Atos 28.30-31).
            As Escrituras enfatizam, com frequência, o fato de que Jesus é nosso Senhor. Os versículos iniciais da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios são um exemplo claro. Lemos ali: “Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corínto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça a vós outros e paz, da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus; porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento; assim como o testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós, de maneira que não vos falta nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1.1-10).
            Certamente, é apropriado para os seguidores de Jesus chama-lo de Senhor. Todavia, chama-lo de Senhor e, em seguida, desobedece-lo, é uma contradição. Observe o que a Escritura diz: “Por que me chamais Senhor, Senhor; e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6.46). Depois de crer em Jesus e identificar-se com ele por meio do batismo, os discípulos devem crescer em obediência; como está escrito: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20). A medida que aprendemos a andar em obediência, Jesus está sempre conosco; pois ele promete: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20). Dia a dia, ele oferece a graça que precisamos para a obediência, pois ele “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Romanos 1.4-5).
            Portanto, em oração diante de nosso Deus e Pai, reconheçamos verbalmente que o senhorio de Jesus deve ser validado por meio de nosso crescimento diário em obediência; confessemos que Jesus Cristo é o Senhor de nossa vida; e supliquemos que ele nos conceda sua graça, dia a dia, a fim de sermos obedientes aos seus mandamentos, preceitos, ordenanças e orientações.