quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Nova Aliança Inaugurada para a Igreja

            A Carta aos Hebreus, falando sobre a nova aliança, afirma: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (8.6); “E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: ‘Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei’” (10.15-16); e “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (10.19-20).
            Esta nova aliança, que foi prometida a Israel, finalmente foi inaugurada para a Igreja. A Carta aos Hebreus documenta este fato repetidamente. “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Aqui, em hebreus 8.6, a nova aliança é apresentada como uma “aliança superior”. Em seguida, a instituição desta nova aliança é descrita como tendo ocorrida no passado, “instituída”. Portanto, ela já se encontra em operação na Igreja.
            Em Hebreus 10.16, é citada a promessa da nova aliança encontrada em Jeremias 31. “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobra a sua mente as inscreverei.” No versículo anterior (15), é revelado que esta citação de Jeremias é, de fato, uma mensagem do Espírito Santo para nós, a Igreja de Jesus Cristo. “E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo”.
            Além disso, em hebreus 10.19-20, a nova aliança é aplicada ao acesso dos “irmãos” (a Igreja, os filhos de Deus) a seu santo Deus e Pai. “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”. Por meio de sua morte na cruz, Jesus consagrou (isto é, inaugurou, instituiu, estabeleceu, colocou em operação) a nova aliança para nós, hoje.
            Certamente, tudo isto se encaixa perfeitamente na aplicação da nova aliança à celebração da Santa Ceia do Senhor pela Igreja. “Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo, Este cálice é a nova aliança no meu sangue” (1 Coríntios 11.25).

            Rendamos glórias a Deus, e nos regozijemos com grande alegria pelo fato de sua nova aliança de graça ser a maravilhosa maneira pela qual somos convidados ao relacionamento com Deus. Nesta rica aliança encontramos o perdão de todos os nossos pecados. Louvemos a Deus, pois, neste generoso arranjo podemos crescer na intimidade com ele. Bendigamos ao seu nome, visto que nesta generosa provisão Deus começa a mudar-nos e a capacitar-nos desde o mais íntimo do nosso ser, desde o coração. Glorifiquemos seu santo nome para todo o sempre.