terça-feira, 25 de outubro de 2016

Jesus Cristo, nosso grande sumo sacerdote



            Encontramos, na Carta aos Hebreus, uma tremenda declaração acerca da graça de Deus. A Escritura diz: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.14-16).
            Jesus, como nosso sumo sacerdote, é o sacerdote das verdades magnificentes que produzem em nós amadurecimento na fé e que nos puxam para um relacionamento mais íntimo com ele. Quando vemos a grandeza de Jesus nesse ofício, nossa firmeza é fortalecida. Note a afirmação da Escritura: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão”. Jesus foi completamente bem sucedido em sua missão de redenção. Ele veio e morreu como o sacrifício por nossos pecados. Ele ressurgiu vitorioso sobre o pecado e a morte. Ele subiu ao céu dos céus, assentou-se à mão direita do Pai em autoridade. Tenha consciência disto: temos grande motivo para permanecer firme em nossa confissão de esperança nele.
            Além disso, nosso grande sumo sacerdote não é indiferente as nossas necessidades ou insensível às nossas fragilidades. Observe o que o texto diz: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança”. O inimigo de nossas almas lançou todos os seus dispositivos de tentação sobre Jesus. Ele enfrentou o que nós enfrentamos, de modo que ele compreende nossas lutas de um modo muito pessoal. Outra questão de grande relevância é que ele nunca cedeu aos ataques do tentador, pois a Escritura afirma: “mas sem pecado”. Desse modo, ele não apenas compreende nossas lutas, mas também pode prover a vitória.
            Por meio disso, nos é dado o motivo para nos aproximarmos de Deus, mediante nosso grande sumo sacerdote, sem hesitação ou apreensão, a fim de encontrar a ajuda de que necessitamos. Volte ao texto e note o convite gracioso da Escritura: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”. Nosso Deus governa este universo a partir de um trono caracterizado pela graça. Essa graça somente pode ser conhecida de modo apropriado por aqueles que vivem sob sua nova aliança da graça. Essa graça é suficiente para justificar e para santificar todos aqueles que confiam humildemente no Senhor Jesus. A graça oferecida aqui não é a graça para a salvação inicial. Antes, ela é para socorrer o redimido, quando este está consciente de sua insuficiência. Somos convidados a chegar perto, a nos aproximarmos de nosso Deus de um modo íntimo e a participarmos de sua plenitude à luz de nosso vazio.
            Portanto, colocando-nos diante de nosso grande sumo sacerdote, Jesus Cristo, o louvemos por sua grandeza, por ser ele grande em sua compreensão, compaixão, vitória e graça; reconheçamos tão grandes são as nossas necessidades; e nos acheguemos mais e mais a ele, a fim de usufruirmos dessa graça que é plenamente suficiente para satisfazer nossas carências.

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