“Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha
cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu
escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte. Invoco ao Senhor, digno de
ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos” (Salmo 18.1-3).
As Escrituras são completamente
claras. A obra de Deus em nossa vida depende de suas promessas feitas a nós,
não de nossas promessas feitas a ele. Contudo, isto não significa que somos
proibidos de expressar nosso amor e devoção a Deus por meio de promessas feitas
a ele. Nesse rico testemunho, que brota do coração de Davi, ele faz duas
importantes promessas ao Senhor: “Eu te amo, ó Senhor” e “Invoco ao Senhor”. A
medida que examinarmos o que acompanha essas promessas, veremos os tipos de
promessas que o senhor permite que façamos a ele.
Amar ao Senhor Deus é a essência de
nosso relacionamento com o Senhor. Observe o que a Escritura diz: “Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento” (Mateus 22.37). Nosso amor pelo Senhor é em resposta ao seu
grande amor por nós; como está escrito: “Nós amamos porque ele nos amou
primeiro” (1 João 4.19). A muito tempo atrás, o Senhor prometeu que estaria disposto
a trabalhar no coração do seu povo, a fim de que este o amasse de modo
apropriado. Ele prometeu, “O Senhor, teu Deus, cincuncidará o teu coração e o
coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, de todo o coração
e de toda a tua alma, para que vivas” (Deuteronômio 30.6). O contexto da
promessa de Davi de amarão Senhor indica que ele entendeu esta promessa do
Senhor. Davi disse: “Eu te amo, ó Senhor, força minha”. Deus era o único em
quem Davi confiava para dar-lhe a força que necessitava para caminhar em um
relacionamento amoroso com o Senhor.
A medida que crescemos na
consciência do amor de Deus por nós, aprendemos a invoca-lo a fim de sermos
libertos nos tempos de dificuldade. Observe as palavras de Davi: “Invoco o
Senhor, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos” (Salmo 18.3).
Davi promete invocar a Deus no meio das dificuldades com base no caráter digno
de louvor do Senhor. Davi invocou o Senhor muitas vezes antes, e ele foi
liberto pelo Senhor. Davi veio a conhecer o Senhor, por experiência, como seu
poderoso libertador. Ele diz: “O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o
meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a
força da minha salvação, o meu baluarte” (Salmo 18.2).
Como observado anteriormente, nas promessas
feitas por Israel de obedecer a Lei de Deus, Israel dependeu dele mesmo. Nas
promessas feitas por Davi de amar a Deus e de invoca-lo nas ocasiões de
dificuldade, Davi coloca sua dependência no caráter e na habilidade de Deus.
Por isso,
colocando-nos em oração diante de nosso Senhor amoroso e remidor, reconheçamos
que nosso amor por ele é, de fato, o resultado da obra de seu amor em nosso
coração; reconheçamos que, semelhantemente, nossa invocação por seu auxílio
está fundamentada nas fieis libertações realizadas por Deus no passado;
reconheçamos que o Senhor é nosso Deus, nossa força, aquele em quem confiamos.
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