segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sinceridade piedosa em geral



            “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco” (2 Coríntios 1.12).
            O Senhor Deus não apenas deseja que nossas vidas sejam caracterizadas por sinceridade piedosa para com sua Palavra, ele tem o propósito de caracterizar nossas vidas com sinceridade piedosa em geral. Observe o que a Escritura diz, “com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco”. A medida que o apóstolo Paulo e sua equipe missionária evangelizavam o mundo conhecido da época, e a medida que ministravam entre as igrejas, eles agiam em ambas as arenas com sincera e genuína semelhança a Cristo.
            O mundo está cheio de aspiração e atenção para com a aparência exterior. Muitos dentro da Igreja do Senhor têm se rendido às tentações nessa direção. Nossa carne, nossa natureza pecaminosa, é incitada a desenvolver uma imagem exterior que não combina com o que somos em nosso interior. Jesus repreendeu os líderes religiosos de seus dias por esta atitude; ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo” (Mateus 23.14). Estes homens estavam, na verdade, tirando vantagem das viúvas desamparadas. Todavia, em público, eles se colocavam em pé e faziam longas orações, na esperança de serem considerados como piedosos aos olhos do povo.
            A hipocrisia desses homens não era apenas uma questão de observação, comportamento contraditório, mas a própria essência de seu ser era drasticamente diferente do que eles aparentavam ser exteriormente. Atente para as palavras do Senhor, “Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mateus 23.26-27).
            Nosso Senhor e Salvador ama a sinceridade e odeia a hipocrisia. No entanto, é necessária uma atuação da graça de Deus para produzir a sinceridade que Deus deseja; pois a Escritura diz: “com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo”. A ingenuidade humana não pode produzir a genuinidade que Deus deseja ver em nossas vidas. A graça de Deus é o único recurso suficiente para produzir essa piedade característica de vida. A graça de Deus atua dentro de nossos corações, onde a verdadeira sinceridade deve ser formada. Atente para as palavras do Salvador: “Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!” (Mateus 23.26).
            Por isso, colocando-nos humildemente diante de nosso Senhor, expressemos nosso desejo de não sermos hipócritas; roguemos que ele atue nas profundezas do nosso coração, por sua poderosa graça, a fim de criar em nós a sinceridade piedosa que agrada ao Deus Pai.

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