segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dízimo IV - Confiando com o Dízimo


Adoramos ao Senhor com nossos bens e renda trazendo nosso dízimo ao Senhor e administrando fielmente o que fica em nossas mãos. O dízimo é, também, um meio de reconhecimento e gratidão pelas bênçãos, e de cooperação com o Senhor.
O dízimo, contudo, também é um ato de confiança em Deus – um viver pela fé. Quando trazemos e apresentamos os dízimos e ofertas de nossos bens e renda perante o Senhor, nosso Deus, manifestamos fé, confiança, em Deus.
Lemos, no Salmo 34.8, “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia”; a mesma expressão aparece em Malaquias 3.10-12, “provai-me nisto”. O Senhor nos convida a trazermos nosso dízimo à sua Casa e, a seguir, a prová-lo, a termos uma experiência com ele. Essa prova ou experiência consiste em contemplar o cumprimento de algumas promessas, a saber, abrir as janelas do céu e derramar bênção sem medida; repreender o devorador que consome o fruto do nosso trabalho; abençoar o trabalho de nossas mãos; e nos tornar bem-aventurados. Ao trazermos e apresentarmos, pela fé, nosso dízimo ao Senhor, expressamos por gestos que confiamos nele e em sua Palavra, e, como conseqüência, passamos a experimentar da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas.
É instrutiva, também, a recomendação de Jesus “daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão a vós” (Lucas 6.38). O ato generoso de dar, diz Jesus, é um ato de confiança em Deus. Confiança de que o Senhor não deixará que o que foi dado faça falta, e este ato de fé é recompensado com o recebimento de uma medida abundantemente generosa. O apóstolo Paulo, partindo desse princípio, ensina aos cristãos de Corinto (2 Coríntios 9.5-14) que a colheita é proporcional a semeadura, isto é, quanto maior fosse a generosidade da sua oferta mais abundante seria o retorno; que Deus lhes dava bens em suficiência para que pudessem ser generosos para com outros em necessidade; que Deus supriria e aumentaria sua sementeira, ou seja, a fonte de seus recursos, a fim de que pudessem ser mais generosos; e que esta generosidade redundaria em ações de graças a Deus e em orações a favor deles. Portanto, aquele que dá crê que suas posses foram dadas por Deus; crê que Deus supre e aumenta sua renda para que ele contribua ainda mais; e crê que é um instrumento para levar a bênção de Deus a outras pessoas.
Trazendo nossos dízimos e ofertas à Casa do Senhor, nós exibimos confiança em Deus, sua Palavra, promessas, provisão e propósito.

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