Adoramos ao Senhor com nossos bens e renda trazendo nosso dízimo ao
Senhor e administrando fielmente o que fica em nossas mãos. O dízimo é, também,
um meio de reconhecimento e gratidão pelas bênçãos, e de cooperação com o
Senhor.
O dízimo, contudo, também é um ato de confiança em Deus – um viver pela
fé. Quando trazemos e apresentamos os dízimos e ofertas de nossos bens e renda
perante o Senhor, nosso Deus, manifestamos fé, confiança, em Deus.
Lemos, no Salmo 34.8, “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom;
bem-aventurado o homem que nele se refugia”; a mesma expressão aparece em
Malaquias 3.10-12, “provai-me nisto”. O Senhor nos convida a trazermos nosso
dízimo à sua Casa e, a seguir, a prová-lo, a termos uma experiência com ele.
Essa prova ou experiência consiste em contemplar o cumprimento de algumas
promessas, a saber, abrir as janelas do céu e derramar bênção sem medida;
repreender o devorador que consome o fruto do nosso trabalho; abençoar o
trabalho de nossas mãos; e nos tornar bem-aventurados. Ao trazermos e
apresentarmos, pela fé, nosso dízimo ao Senhor, expressamos por gestos que
confiamos nele e em sua Palavra, e, como conseqüência, passamos a experimentar
da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas.
É instrutiva, também, a recomendação de Jesus “daí, e dar-se-vos-á; boa
medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com
a medida com que tiverdes medido vos medirão a vós” (Lucas 6.38). O ato
generoso de dar, diz Jesus, é um ato de confiança em Deus. Confiança de que o
Senhor não deixará que o que foi dado faça falta, e este ato de fé é
recompensado com o recebimento de uma medida abundantemente generosa. O
apóstolo Paulo, partindo desse princípio, ensina aos cristãos de Corinto (2 Coríntios
9.5-14) que a colheita é proporcional a semeadura, isto é, quanto maior fosse a
generosidade da sua oferta mais abundante seria o retorno; que Deus lhes dava
bens em suficiência para que pudessem ser generosos para com outros em
necessidade; que Deus supriria e aumentaria sua sementeira, ou seja, a fonte de
seus recursos, a fim de que pudessem ser mais generosos; e que esta
generosidade redundaria em ações de graças a Deus e em orações a favor deles.
Portanto, aquele que dá crê que suas posses foram dadas por Deus; crê que Deus
supre e aumenta sua renda para que ele contribua ainda mais; e crê que é um
instrumento para levar a bênção de Deus a outras pessoas.
Trazendo nossos dízimos e ofertas à Casa do Senhor, nós exibimos
confiança em Deus, sua Palavra, promessas, provisão e propósito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário