segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Alegremo-nos!



            A Escritura ensina que uma das características do Senhor Deus é a alegria. Por exemplo, Sofonias 3.17 declara que o Senhor se regozija com alegria em seu povo; o Salmo 16.11 afirma que na presença do Senhor há plenitude de alegria; o Salmo 105.43 diz que o senhor Deus conduziu seu povo com alegria e com jubiloso canto; e Lucas 15.10 ensina que há júbilo no céu quando um pecador se arrepende.
            De igual modo, a Escritura ensina que o cristão deve ser alegre e alegrar-se. Por exemplo, em Gálatas 5.22 ela declara que a alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo na vida do salvo; em Neemias 8.10 ela afirma que a alegria do Senhor é a força do cristão; no Salmo 122.1 ela incita o cristão à alegria quando convidado para ir à Casa do Senhor; em Filipenses 4.4 ela convida o cristão a alegrar-se no Senhor; e Isaías 35.10 ela afirma que os remidos terão alegria eterna coroando suas cabeças.
            Apesar disso, nem sempre encontramos cristãos gozando da alegria no Senhor em todas as situações e circunstâncias da vida. Por vezes, nos deixamos tomar pela tristeza, pela apatia, pela dor e pelo sofrimento. Por vezes, deixamos que as circunstâncias da vida roubem de nós a alegria no Senhor. Por isso, devemos considerar as três afirmações abaixo.
            Alegrar-nos é uma questão de decisão. Alguém disse que “podemos estar certos de que a vida irá trazer-nos todos os tipos de sofrimentos de que talvez precisemos”. É verdade. Não podemos evitar o sofrimento. Por vezes, a tristeza e o sofrimento são instrumentos de Deus para o nosso bem. É evidente que não podemos fugir das provações. Não temos escolha, temos que passar por elas. Mas o que importa é qual atitude escolheremos ter em face das dificuldades. Não temos escolha no que diz respeito a sofrer um acidente, ser assaltado, perder o emprego, por exemplo, mas podemos resolver como vamos reagir diante desses problemas, se eles ocorrerem. E a maneira como reagimos diante do sofrimento irá determinar o tipo de pessoa que seremos. Cabe a nós a decisão quanto a qual atitude teremos. Para sermos fiéis a Cristo precisamos decidir nos alegrarmos no Senhor mesmo nos momentos mais difíceis. Observe o que o Apóstolo Paulo, depois de relatar algumas das dificuldades pelas quais passou, diz em 2 Coríntios 6.10: “entristecidos, mas sempre alegres”. Ele tomou a decisão de não deixar as dificuldades dominarem seu coração com a tristeza e com o desânimo, antes, ao contrário, decidiu alegrar-se no Senhor. (Leia também Filipenses 4.4 e 2 Coríntios 4.16-18.)
            Alegar-nos é um testemunho. A alegria é um ingrediente indispensável ao nosso testemunho perante o mundo. Diante de uma pessoa que sofre ou passa por privação, um humanista pode ser compassivo, um ateu pode praticar ação social e um muçulmano pode dar esmolas, mas somente um cristão pode dar alegria. Devido à ressurreição de Cristo, temos esperança e uma alegria que não pode ser disfarçada. Mateus registra que as mulheres que foram ao sepulcro, no início do primeiro dia da semana, a fim de embalsamar o corpo de Jesus, ao saberem que ele ressuscitara, retiraram-se apressadas “tomadas de medo e grande alegria” e correram para anunciar o fato aos discípulos (28.8). A ressurreição de Cristo é uma alegria de proporções cósmicas, e a igreja tem o privilégio de anunciá-la ao mundo.
            Alegrar-nos é uma terapia. Ouvimos, nos últimos anos, muitas pessoas falarem dos efeitos nocivos da amargura, da ira e da rejeição. A própria Bíblia afirma: “Mas o espírito abatido faz secar os ossos”, entretanto, ela também afirma: “O coração alegre é bom remédio” (Provérbios 17.22). A alegria de Deus em nós é remédio, é medicina para todo o nosso ser, que se manifesta em alento espiritual, saúde mental e resistência física. Considere as seguintes declarações da Escritura: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate” (Provérbios 15.13); “O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos” (Provérbios 15.30).
            Portanto, alegremo-nos sempre no Senhor; outra vez digo: alegremo-nos!

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