Encontramos,
nas Escrituras, uma estupenda e abençoadora declaração acerca de como Deus
trata completa e definitivamente o problema do pecado no ser humano. Ela diz: “Porque
o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da
graça” (Romanos 6.14).
Quando Adão e Eva desobedeceram a
Deus, no Éden, eles não apenas cometeram um pecado pessoal; mas, como
representante da raça humana, o pecado de Adão representou o pecado de todos os
seres humanos. Adão, Eva e todos os seres humanos foram condenados por Deus à
morte, conforme os termos da Aliança das Obras, tornaram-se todos pecadores e,
mais que isso, tornaram-se escravos do pecado. Pois a Escritura diz: “Não sabeis
que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a
quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a
vida?” (Romanos 6.16)
Todos os
seres humanos são escravos do pecado. E o pecado domina a vida de todas as
pessoas, a menos que elas descubram o remédio de Deus – a graça de Deus
manifestada em Jesus Cristo. A graça de Deus é a nossa única esperança de que o
pecado não terá mais domínio sobre nossas vidas. Além disso, a graça é toda esperança
que necessitamos de que o pecado não precisa mais exercer influência dominante
sobre nós.
Antes de abraçarmos a fé em Jesus
Cristo, estamos completamente sob o domínio do pecado. Estamos condenados
diante de Deus por causa do pecado de Adão e de nossos próprios pecados. As
pessoas ao nosso redor podem não estar conscientes de nossa real condição
pecaminosa. Entretanto, somos tão controlados pelo pecado, estamos de tal modo
sob sua influência, que Deus nos chama de “escravos do pecado” (Romanos 6.6).
A Lei não nos traz qualquer
esperança de libertação. De fato, a Lei de Deus, além de não ser dada com esse
propósito, nos condena (Romanos 3.19). Nunca poderemos encontrar liberdade da
condenação do pecado, nem de sua escravidão, mediante a tentativa de fazer o
melhor sob a Lei de Deus, pois a Escritura diz: “o homem não é justificado por obras
da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo
Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei,
pois, por obras da lei, ninguém será justificado” (Gálatas 2.16).
Por outro lado, a graça de Deus é
nossa esperança completamente eficaz. Há perdão dos pecados por sua graça
(Efésios 1.7). Há justificação por meio da fé por pela graça de Deus (Gálatas
2.16). Há crescimento na vida espiritual pela graça de Deus (2 Pedro 3.18). Nenhuma
dessas bênçãos celestiais, ou qualquer outra, torna-se nossa mediante a
tentativa de viver segundo os altos padrões do Deus Todo-poderoso por nossas próprias
habilidades.
Nosso relacionamento com o Senhor
está baseado na graça, não na lei. Começamos a andar com o Senhor por sua graça
operando em nós. Continuamos a andar com ele por sua graça operando em nossas
vidas. Por meio do apóstolo Paulo, o Espírito Santo questiona os cristãos da
Galácia, dizendo: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito,
estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gálatas 3.3). Isto é, a jornada daquelas
pessoas com Cristo começou mediante a aplicação da graça de Deus em Cristo no
coração delas, mas, agora, elas estavam sendo incitados a viver e progredir
nessa jornada por meio de seus próprios esforços carnais. É assim que devia
ser? Não! Não devia, nem deve ser hoje.
Regozijemo-nos grandemente em Deus,
por estarmos sob sua graça e não sob sua lei. A santa lei de Deus corretamente
nos condena por causa de nossas transgressões contra ele. Rendamos graças pelo
perdão de Deus por nossos pecados mediante sua gloriosa graça. Louvemos a Deus
por justificar-nos, declarando-nos sem culpa aos seus olhos, por causa da
riqueza de sua graça. O exaltemos por continuamente tocar e moldar nossas vidas
por meio de sua graça inextinguível, em Cristo Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário