segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Escolha Crucial: Carne ou Espírito



Os salvos em Cristo Jesus, porque foram libertos da lei do pecado e da morte pelo Espírito Santo, têm dian­te de si uma escolha que os não salvos não têm; eles podem escolher entre inclinar-se para a carne e viver segundo ela, ou inclinar-se e viver segundo o Espírito. Em Romanos 8.5-6, a Escritura diz: “Porque os que se incli­nam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.
A escolha crucial que os crentes em Cristo en­frentam dia a dia é entre viver pela carne ou viver pelo Espírito. A diferença diz respeito a encarar a vida com nossos recursos e perspectivas ou com os de Deus. Aque­les que vivem segundo a carne colocam suas mentes nas coisas da carne; mas aqueles que vivem segundo o Espí­rito Santo colocam suas mentes nas coisas do Espírito. Quando o cristão lida com a vida usando os recursos da sua natureza pecaminosa, ele normalmente pensa: “O que eu quero de minha vida?” ou “O que eu posso fazer com a minha vida?” De modo oposto, quando o cristão lida com a vida usando os recursos do Espírito Santo, ele normal­mente pensa: “O que Deus quer para minha vida?” ou “O que Deus pode fazer através da minha vida?”
As consequências decorrentes destas escolhas são monumentais. “Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”. Quando o cristão permite que sua mente seja colocada em uma direção carnal, ele pensará na autoindulgência mundana (“O que eu posso ganhar com isto?”), ou na autorrealização religiosa (“O que eu posso fazer para Deus?”). O resultado dessa perspectiva carnal é “morte” (apatia espiri­tual). Por outro lado, quando o discípulo de Jesus coloca sua mente nas questões celestiais, ele será levado a con­siderar questões como humildade (“Quando eu necessito do Senhor?”), ou fé (“Quão grande é o Senhor?”). O resul­tado desses pensamentos espirituais são “vida e paz” (vitalidade e tranquilidade espirituais).
Outra análise dessas duas opções pode ser vista no contraste entre as “obras da carne” e o “fruto do Espíri­to”. Quando colocamos nossa esperança em nossas pró­prias capacidades, nossa carne produz ações como: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimi­zades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, fac­ções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhan­tes a estas” (Gálatas 5.19-21). Em sentido oposto, quando colocamos nossas expectativas no Senhor, seu Espírito produz através de nós fruto, como: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansi­dão, domínio próprio” (Gálatas 5.22-23).
Pense nesta verdade fundamental. Essas esco­lhas “carne-Espírito” são as que todos nós, como cristãos, enfrentamos todos os dias de nossas vidas. A persistência desse problema é inerente ao fato de que Deus apenas oferece duas opções para cada aspecto da vida, a saber, “viver segundo a carne” ou “viver segundo o Espírito”. 
Coloquemo-nos diante do Soberano Senhor, curvando-nos em reverência diante de sua sabedoria e autoridade que nos oferece essas duas escolhas somente; renunciando o caminho natural de nossa carne, a qual traz consequências severas e merecidas; abraçando alegre­mente o caminho sobrenatural do seu Espírito, o qual traz os resultados imerecidos da sua graça operando em nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário