segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Um pouco mais sobre Jesus e o Espírito Santo


                 Precisamos investir um pouco mais de tempo na re­flexão sobre o papel do Espírito Santo na vida e ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou para curar os quebran­tados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” (Isaías 61.1-2).
Nessa passagem profética da Escritura, vemos o ministério de Cristo sendo atribuído à obra do Espírito Santo (como observado antes na manifestação de seu caráter san­to). “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu”.
Mediante a capacitação do Espírito, Jesus foi envia­do para “pregar boas-novas aos quebrantados”. Essa expres­são se refere ao evangelho da salvação. “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino” (Mateus 9.35). Esta boa-nova de salvação deveria ser recebida por aqueles que admitissem sua pobreza espiritual. “Bem-aventurados os humildes de coração (ou pobres de espírito), porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5.3).
Jesus também foi enviado para “curar os quebranta­dos de coração”. O coração do homem pode ser quebrantado por muitas coisas: condenação, senso de culpa, aflição, ca­rência, traição e etc. Jesus conforta e restaura aqueles que confiam nele. “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5.4).
                 Igualmente, Jesus foi enviado para “proclamar liber­tação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados”. Como ocorreu com o cativo Israel no passado, as pessoas hoje são escravas do sistema do mundo. Elas se tomaram escravas do pecado, cativas dos pensamentos mundanos, algemadas pelos maus hábitos e prisioneiras pelos relacionamentos ímpios. Jesus é o grande libertador de todo aquele que clama por ele e, consequentemente, se alimenta de sua palavra inspirada. “E conhecereis a verdade e a verdade vos liberta­rá”.... “Se, pois, o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres” (João 8.32, 36).
Além disso, Jesus foi enviado para “apregoar o ano aceitável do Senhor”. Essa expressão fala de toda a era da graça, por meio da qual vidas são aceitas por Deus mediante a fé em seu Filho amado, e enriquecidas por Cristo com ri­quezas espirituais imensuráveis. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,... para louvor da glória de sua graça que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Efésios 1.3, 6).
                  Finalmente, Jesus foi enviado para “apregoar... o dia da vingança do nosso Deus”. Certamente não é algo agradá­vel de ouvir, mas a pregação feita por Jesus também incluía anúncio do dia do julgamento divino. Um dia no qual todos os serem humanos comparecerão perante o tribunal de Deus a fim de receberem a devida punição por seus pecados. Um dia para o qual podemos e devemos nos preparar mediante o arrependimento e a fé no Salvador Jesus Cristo. “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Marcos 1.14).
Nós também somos enviados para ministrar. “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21). Como ocorreu com Jesus, somente podemos cumprir nosso chamado pelo mesmo Espírito Santo que o capacitou para seu ministério.
Coloquemos de joelhos diante de nosso amado Pai celestial, suplicando que aplique em nós todos esses ministé­rios da graça de Jesus em sua plenitude; rogando que nos capacite por meio do seu Santo Espírito a ir em nome de Jesus, oferecendo essas mesmas realidades a outras pesso­as que necessitam delas; e colocando nossa esperança de eficácia nesse ministério na unção capacitadora do Espírito Santo.

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